Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Mahmud, Simone Dalla Pozza |
Orientador(a): |
Polanczyk, Carisi Anne |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/8794
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Resumo: |
Objetivo: A segurança no uso de medicamentos tem constituído importante indicador na assistência prestada em nível hospitalar. Para tanto, este estudo propõe avaliar o impacto clínico e econômico da implantação de um programa de farmacovigilância (PFV) intensiva em um hospital geral, através do monitoramento de reações adversas à vancomicina. Delineamento: Coorte. Amostra: 689 pacientes constituíram a amostra, sendo 151 acompanhados antes do PFV e 538 depois PFV. Principais Medidas: Ocorrência de reação adversa a medicamento (RAM) baseado no algoritmo de Naranjo e estimativa de custos hospitalares. Resultados: Houve redução na ocorrência de RAM após a implementação do PFV (19,9% vs. 13,4%; P < 0,05). O PFV foi um fator independente relacionado a uma diminuição da RAM, especialmente naqueles pacientes em uso de vancomicina inferior a 12 dias e em pacientes pediátricos, com um NNT de 15. Não houve diferença nos custos antes e após o programa, entretanto aqueles pacientes com RAM apresentaram um custo adicional de R$ 12.676,47, sendo que a atividade de vigilância representou um custo estimado de R$ 19,23 por caso acompanhado. Conclusão: Um PFV implementado ativamente, com busca e monitoramento de RAM, e com estratégias pró-ativas para minimizá-las, tem impacto positivo nos resultados clínicos e econômicos hospitalares. |