Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Roberta do Carmo |
Orientador(a): |
Vargas, Anderson Zalewski |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213403
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Resumo: |
Essa tese de doutoramento pretende analisar a visão que o cineasta americano Woody Allen construiu de Nova York, sua cidade natal, transformando-a em símbolo de sua obra e personagem de seus filmes, até ver-se diante do impacto representado pelos atentados de 11 de setembro de 2001. Usando o conceito de "cineasta historiador", cunhado por Robert A. Rosenstone, analisamos sua postura artística ao longo desse processo. O caminho percorrido pela tese parte de um primeiro capítulo em que se procura estabelecer o contexto geral da formação do artista na cidade e sua relação com outros cineastas contemporâneos, destacando seu afastamento de Nova York no início da carreira e retorno na fase madura. O segundo capítulo trabalha a evolução das representações de Nova York no cinema de Woody Allen, destacando o que chamo de Tetralogia de Nova York, uma série de longas-metragens que formam um conjunto coerente onde a cidade é usada como cenário para se discutir determinadas concepções de narrativa, visão de história e perspectiva de memória. O terceiro capítulo mostra o confronto do artista com o episódio catastrófico do 11 de setembro de 2001, que colocou em prova sua visão de mundo, demonstrando até que ponto ele está disposto a mantê-la, sobretudo quando se compara sua produção posterior ao 11 de setembro com a obra de outros cineastas e com a realidade sócio-política imediata. O quarto capítulo mostra como Woody Allen optou pelo silêncio quanto ao 11 de setembro, seguindo uma tendência que sempre o acompanhou, mesmo em episódios extremos de sua vida particular, preferindo elaborar obras que defendam a superação dos fatos históricos trágicos, retomando uma coerência temática e narrativa que norteou sua produção desde os primeiros filmes, sustentada e justificada por sua formação judaica. |