Investigação da capacidade antioxidante, perfil inflamatório e dano ao DNA em pacientes com Doença de Gaucher tratados com a terapia de reposição enzimática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Turcatel, Elias
Orientador(a): Wyse, Angela Terezinha de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/129765
Resumo: A doença de Gaucher (DG) é uma doença de armazenamento lisossômico causada por uma mutação no gene que codifica a enzima β-glicosidase, a deficiência dessa enzima provoca o acúmulo de glicosilceramidas nos lisossomos do sistema retículo endotelial. A DG é divididas em três tipos, o tipo I é a forma mais branda e mais prevalente da doença. As consequências desta doença incluem hepatoesplenomegalia, deficiências ósseas, manifestações hematológicas e neurodegeneração, porém os mecanismos fisiopatológicos ainda não estão totalmente esclarecidos. Portanto, a fim de esclarecer a fisiopatologia envolvida na DG, o presente estudo avaliou a produção de espécies reativas de oxigênio, as atividades da superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase, os níveis de nitritos, os imunoconteúdos de iNOS e de pNF-kB, os danos ao DNA e o conteúdo sulfidrilas em diferentes componentes da sangue de indivíduos afetados. Os pacientes foram divididos em dois grupos: controles com diagnóstico negativo para DG e pacientes diagnosticados com DG tipo I, tratados com terapia de reposição enzimática. O sangue foi coletado 5 minutos antes do tratamento. Os resultados mostraram que a atividade de superóxido dismutase foi reduzida em eritrócitos, enquanto atividade da glutationa peroxidase foi aumentada no plasma de pacientes com DG. Os níveis de nitritos e o imunoconteúdo pNF-kB estavam significativamente aumentados no plasma e leucócitos, respectivamente. Ensaio do cometa foi realizada no sangue total e indicou danos no DNA. Observou-se também um dano oxidativo a proteínas, devido a redução do conteúdo sulfidrilas em plasma e eritrócitos. Nossos resultados sugerem que pacientes com DG, mesmo em tratamento, apresentam alteração no status oxidativo/nitrativo e parâmetros inflamatórios, bem como evidências de danos ao DNA no sangue, o que poderia ser, pelo menos em parte, associado à fisiopatologia da DG.