Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cabrera Prieto, Juana Lucía |
Orientador(a): |
Silva, Sergio Baptista da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/185974
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Resumo: |
Esta etnografia tem como objetivo central apresentar a cotidianidade de uma Comunidade Nativa (Santa Clara) da Selva Amazônica peruana, tendo como fio condutor o ciclo vital das mulheres que a povoam. Porque estar-juntos? Quais seriam as artes da vida que fazem possível isto? Que papel têm as crianças, as ranunas, as mulheres no processo de estar-juntos? Que problemas se geram? Como são dadas as relações com os agentes externos que passam pela comunidade? Como se é mulher neste local do mundo? Todas estas questões são tecidas pelas vivencias cotidianas que a etnógrafa, por meio da observação participante como ferramenta metodológica principal, descreve. Os relatos de cuidado que povoam o texto fazem parte de uma concepção particular do ser, voltada ao ensino-aprendizagem de uma autonomia que só faz sentido ao estar em dependência com as pessoas ao redor. Os Urarinas ou Cachá, grupo indígena ao qual se atribuem as pessoas de Santa Clara, têm tido um intermitente, mas prolongado contato com a sociedade nacional, antes mesmo de esta ter sido formada; apesar das dificuldades que implica estar ligado a um sistema-mundo tão intolerante e agressivo, é por meio do tecido cotidiano que este grupo humano vive e resiste com alegria. |