Estudo da Dinâmica Física e Biogeoquímica no Sistema Norte da Corrente de Humboldt (SNCH)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Aburto, Rodrigo Mogollón
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/9840
Resumo: O impacto na produção primária e a resposta da biogeoquímica, modulada pelos eventos do ENOS (El Niño Oscilação do Sul) no Sistema Norte da Corrente de Humboldt (SNCH) é avaliada por meio de um modelo acoplado (físico−biogeoquímico) que resolve a mesoescala. Os eventos El Niño (EN) 1997-1998 e La Niña (LN) 1999-2000 são reproduzidos, conduzindo significativas mudanças na distribuição espacial, temporal e na intensidade das variáveis físicas, dos traçadores biogeoquímicos, assim como na estrutura da circulação em 5 importantes centros de ressurgência costeira ao longo da costa peruana (Punta Falsa 6∘S, Chimbote 9.4∘S, Callao 12.1∘S, Pisco 14∘S, San Juan 15.7∘S). Estas simulações foram forçadas com ventos realistas do NCEP-CFSR e com forçantes laterais a partir do SODA . A produção primária parece ser limitada pela falta de nutrientes durante a fase EN em todos os locais, entretanto durante LN, a Energia Cinética Turbulenta (ECT), devido à intensificação dos ventos Alísios, desempenha um papel chave na perda de nutrientes do inventário costeiro, advectando nitrogênio desde a região costeira para o oceano oligotrófico sul, levando a uma redução da produção biológica. Quantificamos a contribuição do Anammox e da denitrificação na remoção do nitrogênio, os mecanismos envolvidos no suprimento das máximas concentrações de nitritos, e a emissão do óxido nitroso, durante eventos ENSO; encontramos que todos estes processos são modulados pelas condições das concentrações de oxigênio do ambiente, devido à variabilidade espaço−temporal da Zona Mínima de Oxigênio (ZMO) através de El Niño (fase de ventilação) e a oposta fase La Niña. Adicionalmente, foi testada a hipóteses da deflecção na linha de costa em Piso−Paracas e a sua influência em controlar a intrusão das massas de água anômalas durante picos El Niño.