As políticas industriais e a produtividade brasileira a partir dos anos 2000 : uma análise heterodoxa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rocha, Carolina Silvestri Cândido
Orientador(a): Tatsch, Ana Lucia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/182299
Resumo: Pode-se posicionar, atualmente, a produtividade como um dos temas mais intrigantes e relevantes da atualidade. Os debates que a circundam vão desde a maneira mais adequada de mensurá-la até seus condicionantes macro e microeconômicos. O cenário brasileiro atual outorga-lhe relevância ainda maior, uma vez que o país passa por um longo período de avanços muito modestos em termos de produtividade. As relações existentes entre produtividade industrial e inovação são descritas amplamente pela literatura econômica. A experiência dos países que caminharam em direção a níveis expressivamente superiores de produtividade aponta a inovação como elemento central em suas estratégias de desenvolvimento, o que ratifica o vínculo existente entre estas duas variáveis. Ademais, a produtividade também deve responder positivamente a esforços direcionados no âmbito da Política Industrial, quando esta encontra-se endossada por política acessórias, entre elas a política macroeconômica. Observa-se, neste contexto, que a Política Industrial brasileira a partir dos anos 2000 pouco impactou a produtividade da indústria nacional. Destacam-se: i) a política macroeconômica contraditória; ii) a desconsideração do ambiente de mudanças em termos econômicos e tecno-produtivos; iii) as falhas de concepção e execução da Política Industrial; iv) e a institucionalidade incapacidade de promoção de adesão e engajamento do setor produtivo como principais motivos para tal.