Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Vinade, Elsa Regina do Canto |
Orientador(a): |
Izquierdo, Ivan Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/275982
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Resumo: |
Uma das formas utilizadas para se classificar memória é através do seu tempo de duração; ou seja, o tempo que transcorre entre a aquisição e a evocação desta Sendo assim, a memória pode ser de curta ou longa duração. A memória de curta duração (STM) se mantém por segundos ou minutos até 3 - 6 horas após o aprendizado e a de longa duração (LTM) pode durar horas, dias, meses, ou anos. A guanosina, um nucleosídeo da guanina, tem sido descrita por exercer efeitos sobre a memória e neuroprotetores, os quais parecem estar relacionados com o antagonismo ao sistema glutamatérgico. Nessa tese, estudamos o efeito da administração oral (aguda ou crônica) de guanosina sobre a LTM utilizando a tarefa de esquiva inibitória. Além disso avaliamos também o seu efeito neuroprotetor sobre convulsões e morte induzidas por α-dendrotoxina, e sobre a atividade locomotora e ansiedade em ratos e/ou camundongos. Os resultados demonstram que duas semanas de tratamento com guanosina ingerida à vontade foram suficientes para atenuar a convulsão e a morte de camundongos induzidas por α-DTX, e também apresentou efeitos ansiolítico e amnésico, sem afetar a coordenação motora, temperatura retal, peso corporal ou consumo de água e alimento. O mesmo tratamento em ratos atenuou convulsões induzidas por ácido quinolínico e apresentou somente efeito amnésico. As evidências experimentais demonstram que os efeitos centrais da guanosina estão relacionados ao antagonismo do sistema glutamatérgico, devido ao aumento da captação do glutamato, ao invés de uma ação direta nos receptores glutamatérgicos. Além disto, uma série de estudos neuroquímicos e comportamentais sugerem que as ações da guanosina são independentes da adenosina, um nucleosídeo da adenina que possui efeitos semelhantes à guanosina. Conjuntamente, esses resultados obtidos com camundongos e ratos se tornam um bom indicativo para o uso oral da guanosina, que sendo um composto endógeno, poderia ser bem tolerada para uso humano com propósitos terapêuticos. |