Efeitos globais da neuroproteção pela administração intranasal de guanosina em um modelo de isquemia cerebral focal permanente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Müller, Gabriel Cardozo
Orientador(a): Souza, Diogo Onofre Gomes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/229831
Resumo: Guanosina (Guo) é um nucleosídeo com diversos efeitos neuroprotetores que apresentou resultados promissores, em modelos animais, para patologias como: crises epiléticas, sepse, encefalopatia hepática e doenças psiquiátricas. Resultados relevantes também foram achados nos modelos animais de isquemia cerebral focal transitória e permanente. Esses resultados, porém, ficaram limitados pela janela terapêutica, pois os efeitos, nos escores comportamentais observados, se manifestaram somente com a administração da Guo imediatamente após a indução de isquemia. Para aumentar a janela terapêutica, passou-se a considerar a administração pela via intranasal a partir da primeira dose administrada três horas após indução de isquemia no modelo de termocoagulação dos vasos piais; entre os resultados se destaca a melhora dos escores comportamentais a curto prazo. Este trabalho teve por objetivos avaliar parâmetros que pudessem reforçar os efeitos da via intranasal no modelo de termocoagulação utilizando-se de ratos Wistar machos adultos e estender a janela terapêutica por um prazo mais longo, levando em consideração outros parâmetros que também refletissem os efeitos neuroprotetores da Guo. A administração intranasal de Guo apresentou-se capaz de prevenir o déficit motor até mesmo com sua primeira dose administrada nove horas após a indução de isquemia, e seus efeitos mantidos por até 42 dias após a indução. Verificou-se, também, que o esquema terapêutico, com janela terapêutica de três horas, se mostrou eficaz na prevenção do déficit motor a curto e longo prazo ao apresentar efeitos protetores relacionados ao EEG quantitativo, às vias de sinalização e à permeabilidade da barreira hematoencefálica.