Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pecker, Paula Cavagni |
Orientador(a): |
Maffioletti, Leda de Albuquerque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17611
|
Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo acompanhar o desenvolvimento musical de crianças entre dois e cinco anos, identificando as singularidades que caracterizam seu engajamento nas atividades e buscando compreender os processos cognitivos que asseguram suas conquistas na área da música, especialmente frente às demandas dos modos do Sistema Tonal. A pesquisa se delineia como um estudo exploratório e envolve duas fontes de evidências empíricas: (a) portfólios individuais dos sujeitos, que registram a trajetória musical de cada um dos onze sujeitos que participaram desta pesquisa, explicitando suas singularidades e como realiza as atividades propostas; e (b) experiências intencionais formuladas para colocar em evidência a interação entre os sujeitos e os modos. Para propor, observar e conduzir os diálogos com os sujeitos durante as experiências intencionais e, para analisar e interpretar todo o material empírico, este estudo inspira-se nos princípios do Método Clínico. No que concerne aos aspectos gerais do desenvolvimento musical, a análise de dados mostrou que, a criança cria formas de compreensão obtendo um conhecimento de natureza prática. A inteligência prática funciona tomando como base a realização concreta das ações, para construir a partir das explorações realizadas e coordenações necessárias uma teoria sobre aquilo que manuseia. Referente às construções harmônicas, acredita-se que a criança desde muito pequena já é capaz de ter algumas reações de ordem reflexa aos diferentes agrupamentos de sons. Por volta dos quatro anos, as crianças passam a nomear estas sensações e a considerar o efeito "triste" do modo menor. No que concerne às regras harmônicas, muito caminho há pela frente até que a criança seja capaz de entender progressões e fazer uma leitura do que ouve de forma apropriada. Mesmo que as estruturas reflexas iniciem o processo, a harmonia é uma construção social. Assim, para o entendimento das regras que movem o Sistema Tonal, será necessária a influência externa, a busca deste conhecimento fora de si próprio. |