Análise econômica e de risco de sistemas integrados de produção agropecuária e de bovinocultura de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mercio, Thomaz Zara
Orientador(a): Barcellos, Julio Otavio Jardim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/163261
Resumo: O objetivo do trabalho foi realizar uma análise econômica e de risco em sistemas integrados de produção agropecuária (SIPA) e de bovinos de corte de ciclo completo na Campanha Meridional do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil, por um modelo de simulação. O modelo foi desenvolvido e operado em planilhas dinâmicas do Microsoft Excel®. O trabalho foi dividido em duas etapas, na primeira, foi realizada uma identificação e análise dos riscos existentes na produção de bovinos de corte e SIPA. Na segunda, foi realizada uma análise econômica e uma avaliação dos riscos de três sistemas de produção. Como resultado da primeira etapa, os principais fatores de risco na bovinocultura foram, condições climáticas, custo de produção, capacidade de investimento e gestão da propriedade. Na SIPA foram identificados novos ricos, como a produtividade da soja (Glycine max) e desconhecimento da atividade. No entanto, do total dos riscos considerados mais importantes, metade deles estão presentes nas duas atividades. Na segunda etapa, foram estabelecidos três sistemas de produção, bovinocultura de corte de ciclo completo (SBC), bovinocultura de corte de ciclo completo associado com leasing de uma área para soja (SLS) e bovinocultura de corte de ciclo completo com o cultivo de soja pelo próprio pecuarista (SCS). O sistema que apresentou maior margem bruta foi o SLS (R$ 223,57/ha) comparado aos outros dois sistemas (SBC: R$ 138,11/ha; SCS: R$ 149,62/ha). O SCS apresentou o maior risco entre os sistemas, devido a maior amplitude de resultados na margem bruta. A produtividade média da pecuária foi similar nos sistemas SBC e SLS (129,55 e 131,74 kg PV/ha/ano). Com exceção da produtividade da soja que foi o principal risco no SBS, todos os outros estiveram ligados as fontes de risco de mercado. Conclui-se que os produtores rurais percebem o SIPA com maior risco do que a bovinocultura. Em ambos os casos, o risco de produção é o que apresenta o maior número de fatores com alto risco de ocorrência e, portanto, deve receber especial atenção pelos produtores rurais. O que foi consolidado quando se concluiu que o melhor sistema foi o SLS por apresentar melhor margem bruta e menor risco que o SCS, e este último foi o que apresentou o maior risco, no entanto, os riscos que mais influenciaram a variação da margem bruta foram os de mercado e não os de produção.