Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Somma, Juan Agustin Scuro |
Orientador(a): |
Oro, Ari Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/140102
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Resumo: |
Esta tese é uma cartografia do dispositivo do neoxamanismo. Nela se mostra o processo de chegada de três diferentes tradições de neoxamanismo no Uruguai, que provém do Peru, Brasil e México: o vegetalismo amazônico, o Santo Daime e o Caminho Vermelho, respectivamente. Também descreve um quarto grupo neoxamânico uruguaio, independente dessas tradições, que toma elementos das mesmas. Analisa-se o neoxamanismo como um dispositivo, isto é, como um conjunto de discursos associados a uma imaginada espiritualidade indígena e umas práticas que giram em torno do uso de plantas de poder e da realização de rituais de busca espiritual e de cura. A cura é entendida enquanto expansão da consciência e “reconexão” com outras formas de estar no mundo, diferentes das modernas hegemônicas. Esta diferença se articula através da colocação em circulação de epistemologias outras, “nativas” do continente americano. O conjunto da tese levanta uma tensão, no marco do paradigma da modernidade/colonialidade, em torno da imbricação dos processos de (des)colonialidade que convergem no dispositivo do neoxamanismo. Observam-se alguns efeitos que o neoxamanismo produz e se propõe as ideias de amazonismo e de neo-orientalidade (para o Uruguai) para compreendê-los. |