Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bakos, Fernando |
Orientador(a): |
Rey, Sandra Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201207
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Resumo: |
[InFRA]ÇÕES (extra)ORDINÁRIAS - Potências do instante-performance apresenta o pensamento resultante de uma pesquisa em Poéticas Visuais que articula prática artística à reflexão teórica, ambos considerados em igual importância no processo desenvolvido. A parte prática é delimitada por propostas no campo da performance e desdobramentos compreendendo outros suportes além do corpo. As análises desenvolvem-se a partir da experimentações de caráter performático que problematizam a possibilidade da performance ocorrer num instante mínimo de percepção e consciência. Nominados de instantes-performance, este estado mínimo da performance, posteriormente fixados em frases-memória, são o objeto de análises que debatem as fronteiras da performance art na contemporaneidade. A obra de Laurie Anderson é inspiradora, contribuindo significativamente para a compreensão do estado de performance como momento de suspensão, instantes em que a arte recorta do fluxo da vida. A reflexão sobre o gesto como matriz de “performances invisíveis”, ocorridas no fluxo da vida do autor entre 2010 e 2019, é o insight fundador desta pesquisa, que abrange estudos e referências de artistas visuais, performes e teóricos que, através de suas obras e depoimentos, subsidiam o pensamento que se instaura no espaço entre a arte e a vida. Friedrich Nietzche aporta à reflexão o conceito de “instante extraordinário” e possibilita pensar a potência dionisíaca do artista que age diretamente no mundo. A obra de Marcel Duchamp motiva pensar ruídos no sistema da arte e seus fragmentos sobre o “infra-mince” possibilitam o desdobramento dos instantes-performance em objetos e instalações que tangenciam o colecionismo e aspectos burocráticos da vida ordinária. O estudo sobre a relação da obra de John Cage com o pensamento Zen-Budista, assim como os reflexos nas práticas de artistas do grupo FLUXUS e happenings de Alan Kaprow contribuem para colocar em questão as premissas da performance e alarga-las até um estado de consciência que abarca certos aspectos extraordinários de fenômenos naturais, suscetíveis de provocar reações estéticas. |