Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cabral, Ana Cláudia de Moura |
Orientador(a): |
Kern, Daniela Pinheiro Machado |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/268163
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Resumo: |
Esta dissertação aborda os escritos sobre arte de Maria Clara da Cunha Santos (Pelotas/RS, 1866 — Rio de Janeiro/RJ, 1911), publicados na revista literária A Mensageira, de 1897 a 1900. A análise desses textos foi realizada à luz da crítica de arte, discutindo alguns princípios presentes em seu discurso, buscando demonstrar de que maneira eles poderiam se aproximar dos textos de críticos legitimados de sua época. Para isso, propomos um diálogo entre a sua produção e o trabalho do crítico Luis Gonzaga Duque Estrada (Rio de Janeiro, 1863 – 1911). Sem perder de vista a abordagem da história das mulheres e da história feminista da arte, buscamos compreender o cenário em que Maria Clara estava inserida, considerando os contextos social, cultural, político e econômico do Brasil, especialmente para as mulheres daquela sociedade, nos anos finais do século XIX. A partir de alguns preceitos levantados por Camila Dazzi sobre a crítica de arte brasileira nos fins do Oitocentos, sobretudo o desejo pelo moderno que guiava o juízo de muitos intelectuais daquele momento, foi viável estabelecer um diálogo entre o trabalho dos dois críticos, especialmente no que diz respeito às suas produções como periodistas. Dessa forma, foi possível situarmos os escritos sobre arte da crítica Maria Clara na historiografia da arte brasileira do Entresséculos. |