Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Olchik, Maira Rozenfeld |
Orientador(a): |
Doll, Johannes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13489
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Resumo: |
A longevidade pode ser acompanhada por diversas comorbidades, entre elas o declínio cognitivo.Indivíduos que evidenciam declínio no desempenho cognitivo superior ao esperado para a idade, usualmente demonstrado em anormalidades nos testes neuropsicológicos, mas não atingindo o diagnóstico de demência, e que preservam as atividades de vida diária recebem o diagnóstico de portadores de Comprometimento Cognitivo Leve (CCL). A identificação de casos de declínio cognitivo abre espaço para intervenções que visem prevenir as demências, entre elas o treino de memória. Foi realizado um ensaio clínico randomizado, controlado e cego, com objetivo principal de verificar a eficácia do treino de memória em controles normais (CN) e em idosos com Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) que realizaram uma bateria de testes cognitivos. Os idosos que atenderam aos critérios de inclusão (n=112) foram classificados nos seguintes perfis cognitivos: controles normais (n= 65) e CCL (n=47), segundo os critérios de Gauthier e Touchon (2005). Os participantes foram aleatoriamente reunidos em três grupos de intervenção: treino de memória (TM), grupo de intervenção educativa (IE) e grupo controle (GC). O TM realizou oito sessões, foram trabalhadas estratégias mnemônicas em tarefas ecológicas e oferecido conteúdo educativo sobre memória e envelhecimento. O IE realizou o mesmo número de sessões, com a mesma duração do TM, porém foram trabalhados apenas os conteúdos educativos. O GC realizou apenas o pré e o pós-teste. Os resultados apontaram para uma melhora no perfil cognitivo dos idosos com CCL. Após o treino de memória os participantes com CCL exibiram desempenho característico de idosos sem comprometimento cognitivo, mostrando a presença de plasticidade neural.Sendo assim, o treino de memória mostrou ser uma possibilidade de intervenção educativa de baixo custo e fácil viabilidade, capaz de agregar qualidade de vida à longevidade. |