Estimativa do número de pessoas com diabetes no Brasil em 2006 : projeções de 1986-1988 a partir de mudanças demográficas e nutricionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pinto, Maria Eugênia Bresolin
Orientador(a): Schmidt, Maria Inês
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8760
Resumo: A prevalência de diabetes na população brasileira é freqüentemente descrita a partir de dados do Estudo Multicêntrico de Prevalência de Diabetes Mellitus (EMPDM), realizado entre 1986 e 1988 em 9 capitais brasileiras. O objetivo deste estudo é projetar esses achados para o ano de 2006, considerando as mudanças demográficas e nutricionais da população no período. Foram estimadas prevalência de diabetes específicas para categorias de sexo, idade e IMC no EMPDM, levando em conta o desenho amostral do estudo, em que o teste diagnóstico de diabetes e as medidas antropométricas foram realizadas apenas em sub-amostras. A estrutura demográfica da população brasileira foi obtida do IBGE para 1989, 2003 e 2006. Dados de obesidade e sobrepeso da população brasileira foram estimados por dois estudos nacionais, a Pesquisa Nacional de Saúde Nutricional (PNSN, 1989) e Pesquisa de Orçamento Familiar (POF, 2003). A prevalência de diabetes projetada para a população adulta brasileira em 1989 foi de 6,9%, chegando a um total de 3,3 milhões de indivíduos com diabetes. Em 2006, levando em conta mudanças demográficas e nutricionais, a prevalência estimada é de 7,3%, com um total estimado de 5,8 milhões de pessoas com diabetes. Indivíduos com excesso de peso (IMC > 25 kg/m2) representam 59% do total de indivíduos com diabetes em 1989 e aproximadamente 66%, em 2003 e 2006, esse aumento sendo mais acentuado entre os homens. Não existiu uma diferença importante entre as projeções realizadas com e sem as mudanças nutricionais.