Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Schonhofen, Patrícia |
Orientador(a): |
Klamt, Fabio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259063
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Resumo: |
Canabinóides derivados da Cannabis sativa, os fitocanabinóides, têm sido alvo de intensa pesquisa nas últimas décadas. Um dos seus compostos mais abundantes, o canabidiol (CBD), tem sido relacionado a efeitos neuroprotetores em neuropatologias, tanto in vivo com modelos animais quanto in vitro com linhagens de células tumorais humanas ou de origem animal. Até agora, poucos efeitos colaterais indesejado foram associados ao CBD. Neste estudo, avaliou-se o efeito neuroprotetor / neurotóxico do CBD em neurônios terminalmente diferenciados (maduros) e durante a diferenciação neuronal (modelo de toxicidade para o desenvolvimento neuronal) da linhagem de neuroblastoma humano SH- SY5Y. Uma curva dose-resposta foi realizada para estabelecer uma dose sub-letal com atividade antioxidante (2,5 μM). Em células SH-SY5Y terminalmente diferenciadas, a incubação com 2,5 μM CBD não foi capaz de proteger as células contra os efeitos neurotóxicos do glicolaldeído, metilglioxal, 6-hidroxidopamina e H2O2. Além disso, não foram observadas diferenças no potencial antioxidante e na densidade de neuritos. Quando as células SH-SY5Y foram expostas ao CBD durante a diferenciação, um protocolo para avaliar a toxicidade durante o desenvolvimento neuronal, também não foram observadas diferenças no potencial antioxidante e na densidade de neuritos. No entanto, o CBD causou um aumento da neurotoxicidade em todos os compostos testados. Os nossos dados indicam que 2,5 μM de CBD, a dose mais elevada tolerada pelas células SH-SY5Y, não apresentou atividade neuroprotetora em SH-SY5Y terminalmente diferenciadas e mostram, pela primeira vez, que a exposição ao CDB durante a diferenciação neuronal poderia sensibilizar as células imaturas para futuros desafios com toxinas. |