Subjetividade, formação e educação especial : histórias de vida de professoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rozek, Marlene
Orientador(a): Baptista, Cláudio Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/21372
Resumo: Este trabalho tem como tema o estudo da subjetividade e o processo de formação do professor de alunos que apresentam deficiências. Pretendeu-se compreender os movimentos e percursos do processo de formação pessoal e profissional do sujeitoprofessor, bem como as produções de sentido que configuram a docência com alunos que apresentam diagnóstico de deficiência mental e/ou deficiência múltipla, associados ou não a transtornos psíquicos. Considerando que a subjetividade humana se caracteriza pela produção de sentidos, o presente estudo aponta para a compreensão dos sentidos subjetivos atribuídos às diferentes experiências vividas no contexto da docência com alunos com deficiências. Pretendeu-se compreender, os efeitos de sentidos que possibilitam avançar no entendimento sobre o complexo campo da formação docente, tendo em vista a Educação Inclusiva. A pesquisa valeu-se da abordagem da Narrativa – Histórias de Vida de duas professoras da rede pública estadual de ensino de Porto Alegre, com larga experiência docente na Educação Especial, cujos percursos biográficos foram interpretados à luz da hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer. Buscou-se compreender os horizontes discursivos que constituem o ser professor de alunos com deficiências e, assim, as histórias de vida são compreendidas a partir de quatro eixos: o diálogo, a alteridade, a experiência e a construção de si mesmo. Estes buscam discutir os horizontes que demarcam e constituem o percurso formativo das professoras. Tornase possível pensar filosoficamente a formação do professor, buscando conferir um olhar/sentido singular ao conceito de formação, pois considera-se fundamental compreender como o sujeito-professor está construindo e configurando sua existência como professor de alunos com deficiências. Esta compreensão da docência como uma experiência de relação pode permitir a procura do saber-viver consigo mesmo e com o outro.