Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Meirelles, Lúcia Collares |
Orientador(a): |
Pilger, Diogo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249394
|
Resumo: |
Objetivos: Descrever o perfil de utilização dos antimicrobianos, assim como o perfil de colonização dos pacientes por germes multirresistentes e os micro-organismos prevalentes na unidade de terapia intensiva de um hospital com atendimento integral pelo SUS de Porto Alegre. Foram caracterizados os pacientes que fazem uso de antimicrobianos durante a internação na UTI quanto ao perfil demográfico e clínico, antimicrobianos utilizados e seus desfechos. Além disso, foram calculados os custos diretos com a utilização desses medicamentos. Métodos: Estudo transversal com coleta de dados retrospectiva no período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2019. Resultados: As causas respiratórias foram o principal motivo de internação na unidade durante o período do estudo. Urocultura e aspirado traqueal tiveram o maior percentual de positivação. Encontrou-se uma prevalência de micro-organismos gram-negativos isolados nos culturais dos pacientes, exceto para hemoculturas. Os culturais de vigilância foram positivos em 9,47% dos pacientes, sendo identificadas a colonização por 22 bactérias resistentes. O custo direto com antimicrobianos para os pacientes estudados foi, em média, R$ 316,05, tendo os antibióticos onerado, aproximadamente, 15% dos gastos totais com materiais e medicamentos. Conclusões: As UTIs possuem altas taxas de microrganismos multirresistentes, um dos maiores problemas de saúde pública. Pacientes que utilizam antimicrobianos oneram o sistema de saúde, havendo a necessidade de racionalização dessas classes de medicamentos, além de medidas de prevenção e controle das infecções. |