Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alves, José Antonio Celestino |
Orientador(a): |
Silva, Paulo Regis Ferreira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201793
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Resumo: |
O cultivo de milho em área de arroz irrigado apresenta potencialidades e desafios a serem superados. Esses solos geralmente possuem baixo teor de matéria orgânica, por isso se espera uma alta resposta à adubação nitrogenada em cobertura. Por outro lado, diferentes espécies de cobertura de solo no outono-inverno podem determinar respostas distintas à adubação do milho em sucessão. Diante disso, o objetivo do trabalho foi determinar os efeitos de cobertura de solo de outono-inverno sobre a resposta do milho cultivado em sucessão em terras baixas à adubação nitrogenada em cobertura. No Experimento 1 (2015/16), os tratamentos consistiram de três sistemas de cobertura de solo no outono-inverno (cornichão, azevém, pousio) e da aplicação de cinco doses de nitrogênio (N) (0, 50, 100, 200, 300 kg ha-1) em cobertura no milho em sucessão. No Experimento 2 (2016/17), os tratamentos constaram de duas épocas de dessecação da serradela nativa e uma testemunha, com área em pousio durante o outono-inverno, e de quatro sistemas de manejo da adubação nitrogenada em cobertura no milho cultivado em sucessão. Os sistemas de manejo constaram de duas doses de N em cobertura (100 e 200 kg ha-1), aplicadas em uma ou duas épocas. Para os dois experimentos, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, dispostos em parcelas divididas, com quatro repetições. Nos dois experimentos não houve interação dos dois fatores testados. O milho em sucessão ao azevém produziu 7,7 e 11,0 % menos em relação, respectivamente, ao em sucessão ao cornichão e ao pousio. O atraso da época de dessecação da serradela de 56 para 14 dias antes da semeadura do milho aumentou o rendimento de massa seca da parte aérea em 77,4 %, de 2,34 para 4,31 Mg ha-1. Em relação ao pousio no outono-inverno, com rendimento de grãos de 8,87 Mg ha-1, na média de sistemas de manejo do N, o rendimento de grãos de milho cultivado em sucessão à serradela nativa aumentou em 12,6 e 19,4 %, respectivamente com as dessecações realizadas aos 56 e 14 dias antes da semeadura. O milho cultivado em Gleissolo apresenta alta resposta à adubação nitrogenada em cobertura. A eficiência agronômica de uso do N pelo milho aumentou com o atraso da época de dessecação da serradela nativa e diminuiu com o incremento da dose de N aplicado. |