Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Lana Catani Ferreira |
Orientador(a): |
Leitão, Cristiane Bauermann |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199063
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Resumo: |
A segurança dos novos agentes anti-hiperglicemiantes é uma causa de preocupação maior na prática clínica. Existem perguntas com relação à segurança pancreática das incretinas, tanto inibidores da DPP-4 quanto análogos do GLP-1. Por outro lado, os inibidores da SGLT-2 foram associados com efeitos adversos menores como infecções genitais micóticas e infecções do trato urinário, mas também existem raros relatos de efeitos adversos mais graves. Como tanto análogos do GLP-1 quanto inibidores da SGLT-2 estão associados com redução da mortalidade em pacientes com diabetes melito tipo 2, o que provavelmente provocará aumento no seu uso no futuro, é muito importante definir seu perfil de segurança. Outra pergunta não respondida com relação aos inibidores da SGLT-2 diz respeito aos benefícios clínicos das diferentes doses disponíveis dos agentes e a redução da HbA1c e do peso proporcionada por estas doses. Dado o exposto, os objetivos desta tese são: avaliar a segurança pancreática dos inibidores da DPP-4 com relação à pancreatite aguda e à neoplasia maligna de pâncreas; avaliar a segurança pancreática dos análogos do GLP-1 com relação ao câncer de pâncreas; avaliar os efeitos adversos associados aos inibidores da SGLT-2; e avaliar a eficácia das diferentes doses de inibidores da SGLT-2. O primeiro estudo não achou associação entre inibidores da DPP-4 e câncer de pâncreas, no entanto, um pequeno risco para pancreatite aguda foi encontrado, apesar desse achado não ser definitivo. O segundo estudo analisou a associação entre análogos do GLP-1 e câncer pancreático. Nesse estudo, o TSA confirmou que número suficiente de pacientes foi randomizado e que não há associação desse medicamento e câncer de pâncreas, considerando um NNH de 1000 e o tempo limitado de seguimento dos estudos incluídos (1,7 anos). O último estudo explorou as diferenças entre os inibidores da SGLT-2 em doses diferentes e comparados um com o outro. Nessa análise, canagliflozina 300 mg pareceu o mais potente dos inibidores da SLGT-2 em reduzir a HbA1c e o peso, entretanto as diferenças não parecem ser clinicamente relevantes. Os demais inibidores da SGLT-2 em doses diferentes levaram a reduções similares em ambos os desfechos. Com relação aos efeitos adversos, os inibidores da SGLT-2 foram associados com aumento no risco para infecções genitais. Essa tese reafirma a segurança dos novos agentes anti-hiperglicemiantes. Os resultados também enfatizam a importância de prescrever os medicamentos anti-hiperglicemiantes considerando não apenas efeitos metabólicos e segurança, mas também eventos cardiovasculares e mortalidade. |