Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Leite, Eduardo Pertille Costa |
Orientador(a): |
Santos, Everton Rodrigo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/229850
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Resumo: |
O processo de envelhecimento é um fenômeno mundial no qual o Brasil está inserido com o crescente aumento da longevidade da população brasileira e a recente e paulatina mudança na concepção da velhice como um momento propício para novas conquistas. Percebe-se o trabalho como categoria integradora, pela qual o sujeito pode criar e reconhecer-se enquanto indivíduo e ser social. Neste contexto, a tese central deste estudo é que para os idosos contemporâneos o trabalho fornece sentido à sua existência como seres sociais. A partir da tríade Idoso-TrabalhoAposentadoria, estabeleceu-se a questão central de pesquisa: Quais as representações sociais de trabalho e de aposentadoria dos idosos que permanecem no mercado de trabalho após sua aposentadoria? A hipótese de pesquisa postula que o trabalho é construído e reconstruído socialmente, e é pelo trabalho que se constrói a identidade do sujeito e obtém-se o reconhecimento social. O presente estudo apresenta um delineamento qualitativo descritivo através do método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Por meio de entrevistas e de impressões percebidas nestas, traduzidas pelo DSC, destaca-se, inicialmente, que a população investigada não se percebe como idosa, e a aposentadoria é o momento de se garantir algum direito, não necessariamente uma ruptura com o trabalho, ratificando que trabalho e aposentadoria são dois constructos inter-relacionados. O trabalho, na percepção dos entrevistados, é uma questão muito central em suas vidas, visto que assegura, além de sobrevivência material, sobrevivência social, enquanto a aposentadoria demonstrou-lhes uma preocupação de isolamento social e medo de envelhecer. Em geral, os entrevistados não pretendem se aposentar de fato, porque gostam de suas atividades profissionais e das relações sociais constituídas no trabalho, pois na prática a aposentadoria representa uma sensação de vazio. Conclui-se que as representações sociais construídas pelos entrevistados estão alicerçadas num forte sentido de engajamento social. O reconhecimento de que são seres importantes e produtivos – a partir de um olhar para si próprios – está presente nos discursos e materializa-se no trabalho, onde se fortalecem e se engajam socialmente. |