Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Larissa Oliveira |
Orientador(a): |
Duarte, Leandro da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/84948
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Resumo: |
A estruturação em comunidades biológicas sugere que há fatores que determinam quais espécies poderão ocorrer juntas. Os pequenos mamíferos sul-americanos (marsupiais e roedores cricetídeos) apresentam um padrão de dispersão no continente sul-americano bastante distinto. Os marsupiais chegaram ao continente há cerca de 100 milhões de anos e os roedores cricetídeos o colonizaram apenas na formação do Istmo do Panamá em aproximadamente 2,5 milhões de anos. Atualmente esses dois grupos ocupam nichos bastante diversos e também específicos. O objetivo geral desta dissertação é explorar padrões funcionais entre pequenos mamíferos sul-americanos, apresentando uma nova métrica de análise e discriminando os principais mecanismos que estruturam esses padrões. Assim, ela está dividida em dois capítulos: o primeiro apresenta uma nova abordagem analítica para o cálculo de divergência funcional entre clados coocorrentes na mesma comunidade; o segundo trata de avaliar os principais determinantes da divergência funcional entre marsupiais e roedores cricetídeos sul-americanos. A métrica desenvolvida no primeiro capítulo foi adaptada da abordagem de diversidade beta funcional, entretanto, ao invés de compararmos pares de comunidades, comparamos pares de clados que coocorrem na mesma comunidade, distinguindo o quanto similiar ou diferente funcionalmente esses clados são. No segundo capítulo, verificamos que fatores ambientais, funcionais, históricos e evolutivos influenciam a divergência funcional entre os dois clados aqui estudados. Além disso, nós encontramos uma tendência de aumento da diferenciação de nicho entre marsupiais e roedores cricetídeos em direção ao norte do continente sul-americano. Nós podemos inferir que a porta de entrada da colonização dos roedores cricetídeos no continente determina, ainda hoje, padrões de funcionalidade dos ambientes, além de outros fatores importantes como o clima. |