Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Arbo, Marcelo Dutra |
Orientador(a): |
Limberger, Renata Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13725
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Resumo: |
O uso descontrolado de suplementos alimentares indicados para emagrecer e alcançar maior definição muscular desencadeou uma grande preocupação. Dentre estes produtos, destacam-se aqueles contendo efedrina (de Ephedra sinica). Devido à associação com problemas cardíacos, isquemias e hipertensão, alguns países proibiram a venda de suplementos contendo este alcalóide, o qual tem sido substituído por p-sinefrina (de Citrus aurantium). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil toxicológico de extratos de C. aurantium e do padrão racêmico de psinefrina. Foi validada uma metodologia analítica por CLAE/UV para a quantificação de p-sinefrina nos extratos. Para a avaliação do perfil toxicológico os extratos (300, 500, 1000, 2500, 3500 e 5000 mg/kg) e a p-sinefrina (150, 300, 450, 600, 800, 1000 e 2000 mg/kg) foram submetidos ao teste de toxicidade aguda em camundongos, onde foram observados sinais como piloereção, ofego, sialorréia, exoftalmia e diminuição da atividade locomotora em todos os tratamentos, porém, não foram observadas mortes. A diminuição da locomoção foi confirmada através da avaliação em caixas de atividade locomotora. No teste de toxicidade subcrônica, camundongos foram tratados por 28 dias com C. aurantium 400, 2000 e 4000 mg/kg e p-sinefrina 30 e 300 mg/kg, foram realizadas análises hematológicas, bioquímicas e de marcadores do estresse oxidativo. Pode-se observar aumento dos níveis de GSH nas doses de C. aurantium 4000 mg/kg e p-sinefrina 30 e 300 mg/kg, e inibição da enzima GPx nos animais tratados com C. aurantium 400 e 2000 mg/kg e psinefrina 30 e 300 mg/kg. Devido ao alto consumo destes produtos por mulheres em idade reprodutiva, os efeitos de C. aurantium e p-sinefrina foram avaliados, juntamente com E. sinica e efedrina, no sistema reprodutor feminino através do ensaio uterotrófico em ratas imaturas. Foi detectada uma ação antiestrogênica para a efedrina na dose de 5 mg/kg, e houve diminuição do peso relativo das adrenais em todos os tratamentos. Assim, apesar da baixa toxicidade apresentada, suplementos contendo C. aurantium/p-sinefrina devem ser usados com cautela, pois estão geralmente associados a estimulantes, que podem potencializar seus efeitos. |