Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Kaefer, Cristina Lenhardt |
Orientador(a): |
Malesuik, Marcelo Donadel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/233
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Resumo: |
A incidência de sobrepeso e obesidade na população em geral vem revelando-se um grave problema de saúde pública. Este fato, aliado aos parâmetros atuais de beleza, que prezam pela magreza, geram uma busca desenfreada por formulações “naturais” que contenham substâncias ditas emagrecedoras. Nesse sentido, o Citrus aurantium, conhecido popularmente como laranja amarga, está sendo amplamente utilizado. No entanto, até o momento não existem métodos indicativos da estabilidade para o controle de qualidade desses produtos e estudos da estabilidade do seu marcador, a sinefrina. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver e validar método indicativo da estabilidade, realizar estudo preliminar da estabilidade e verificar a toxicidade da sinefrina na presença dos produtos de degradação formados em condições fotolíticas. O método indicativo de estabilidade foi desenvolvido por CLAE-DAD para determinação de sinefrina em extrato seco de Citrus aurantium. A separação cromatográfica utilizou coluna C18 (250 x 4,6 mm, 5μm), fase móvel composta por acetonitrila : ácido ortofosfórico 0,01% (pH 3,0) na proporção 15:85, vazão de 1 mL min -1 e detecção em 220 nm. A resposta do detector foi linear, na faixa de 7,5 a 45 μg mL -1 . A especificidade do método e a capacidade indicativa de estabilidade foram confirmadas utilizando degradação forçada, em condições ácidas, básicas, oxidativas e fotolíticas. Tanto a sinefrina como o extrato demonstraram ser susceptível a degradação em todas as condições testadas. A precisão intradia demonstrou valores de DPR menores que 1,77% e a precisão interdia DPR de 2,48%. A recuperação média, no teste de exatidão, foi de 102,03%. A cinética de fotodegradação foi calculada, para ambas as amostras, sinefrina e extrato, através da concentração do fármaco em função do tempo. A degradação da sinefrina SQR dissolvida em acetonitrila seguiu cinética de segunda ordem, enquanto que o extrato de Citrus aurantium demonstrou cinética de primeira ordem. O estudo toxicológico da sinefrina na presença dos produtos de degradação formados foi realizado. Os resultados indicam que as amostras não apresentaram efeito mutagênico, mas causaram dano ao DNA e diminuição da viabilidade celular. Os dados obtidos colaboram com os estudos na área e podem ser utilizados como subsídios para elaboração de preparações farmacêuticas ou suplementos alimentares a base dessa substância. |