Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Capitani, Leonardo |
Orientador(a): |
Silvano, Renato Azevedo Matias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/173069
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Resumo: |
rio Tapajós é o quinto maior afluente do rio Amazonas e apresenta uma das faunas de peixes mais diversas do mundo. Esses peixes realizam funções ao longo de toda a bacia hidrográfica da Amazônia, como a dispersão de sementes, a ciclagem de nutrientes e o transporte de biomassa entre rios pobres e ricos em nutrientes. Porém, a pesca e o desmatamento podem afetar esses serviços ecossistêmicos. Para o baixo rio Tapajós ainda não se conhece os efeitos da pesca e do desmatamento nas dinâmicas populacionais das principais espécies de peixes consumidos pelas populações ribeirinhas. Definir e quantificar a estrutura da teia trófica do baixo rio Tapajós é fundamental para a compreensão da sua capacidade produtiva, e da transferência de energia para sustentar os níveis tróficos superiores. O presente estudo teve como principais objetivos analisar a estrutura da teia trófica do baixo Rio Tapajós, e avaliar a dinâmica populacional de algumas espécies de peixes simulando o incremento da pesca e do desmatamento. Para modelar a teia trófica foi utilizado o programa Ecopath com dados de desembarques pesqueiros e analise de conteúdo estomacal de peixes. Os resultados mostraram que a transferência de energia na teia trófica do Rio Tapajós se dá igualmente entre as cadeias de herbivoría e detritivoría. As espécies-chave são piscívoras- insetívoras: Acaronia nassa, Cichla spp., Pellona castelnaeana e também predadores de topo, como os botos (Inia geoffrensis, Sotalia fluviatilis). As simulações para os próximos 30 anos indicaram que: o desmatamento é o maior fator de estresse para a teia trófica, reduzindo entre 10% e 100% a biomassa dos principais grupos biológicos; o aumento da pesca incidiu negativamente na dinâmica populacional de quelônios, pirarucu, dourada e pescada levando uma diminuição de biomassa entre 40% e 100%. Os resultados deste estudo quantificam com maior precisão a função da pesca e desmatamento na dinâmica populacional dos principais peixes de importância alimentar e comercial das populações ribeirinhas do baixo Rio Tapajós, sendo relevantes para iniciativas de manejo desse ecossistema. |