Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lisboa, Salime Donida Chedid |
Orientador(a): |
Cunha, Giovani dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/185954
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Resumo: |
Introdução: Profissões que se utilizam de padrões corporais para desempenho diário são encontradas na literatura com a nomeação de profissões não convencionais (como modelos, atletas e bailarinas), com ênfase no público feminino. Para indivíduos inseridos nesses meios, além de carreira profissional, as profissões tornam-se um estilo de vida. Visto que a faixa etária de iniciação nessas atuações é precoce (infância/adolescência), muitos sacrifícios são adotados pelas iniciantes em cada uma dessas atividades, como abandono dos estudos, da cultura, do convívio familiar, dias intensos de trabalhos e constantes pressões quanto a medidas e peso corporal, a fim de atender as exigências de suas profissões. As particularidades comuns e individuais de cada profissão e as cobranças diárias com as jovens podem modificar comportamentos físicos e também alimentares, podendo prejudicar a saúde das mesmas. Objetivo: Identificar se existe relação entre os níveis de aptidão física com marcadores cardiometabólicos de saúde, níveis de atividade física, qualidade de vida e saúde mental em modelos, atletas e bailarinas. Métodos: Este estudo é caracterizado como transversal, onde foram recrutadas 41 adolescentes e jovens adultos do sexo feminino com idade entre 14 e 24 anos, que foram alocadas em 4 grupos, grupo controle/universitárias (GU=11), grupo modelos (GM=11), grupo bailarinas (GB=11) e grupo atletas (GA=8), a alocação foi decorrente das atuações profissionais de cada participante. Foram avaliadas variáveis que compõem aptidão: aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, força muscular dinâmica máxima e resistente e composição corporal); qualidade de vida, variáveis bioquímicas (Lipoproteína de alta densidade (HDL), Lipoproteína de baixa densidade (LDL), Colesterol total (CT), Glicemia de Jejum (GJ); Insulina de Jejum (IJ); Proteína C-reativa (PCR); nível de atividade física e saúde mental. Resultados: Foram encontrados como resultados de nosso estudo que, apesar do pré-julgamento de que as profissões avaliadas possam ocasionar reduções nos marcadores cardiometabólicos, não foram encontrados prejuízos nos indicadores avaliados, tanto para variáveis físicas, metabólicas, de qualidade de vida, de níveis de atividade física e de autoimagem, sendo assim, apontando estar em um estado de saúde favorável nesses parâmetros. Mesmo sem diferenças estatisticamente significativas, todos grupos apresentaram valores acima do ponto de corte para saúde mental (>15). Além disso, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre idade (anos) (p=0,002), menarca (p=0,004), duração de carreira (p=0,001), estatura (m) (p<0,001), IMC (p=0,018), RCE (p<0,001), %Gordura (p=0,020), VO2pico (p=0,020), 1RM de extensão de joelhos (p=0,031) e flexão de cotovelos (p=0,001), flexibilidade (p<0,001) e mets.min.afvigorosa (p=0,008), mets.minsomatorio (p=0,014). Conclusão: As profissões analisadas não parecem interferir na saúde física e metabólica das meninas avaliadas. Entretanto, para saúde mental, a faixa etária avaliada mostrou-se suscetível a sintomas depressivos. |