Distribuição e atributos de espécies trepadeiras : análises em escalas global, regional e local

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Durigon, Jaqueline
Orientador(a): Miotto, Silvia Teresinha Sfoggia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/106419
Resumo: As trepadeiras apresentam uma grande diversidade de espécies e desempenham um importante papel no funcionamento dos ecossistemas, sobretudo em regiões tropicais. Evidências de que as trepadeiras lenhosas (lianas) estariam aumentando em dominância, trazendo sérias conseqüências para a dinâmica florestal, tornam o estudo de padrões de distribuição de espécies em diferentes escalas e de atributos associados às trepadeiras, temas de grande interesse na ecologia. No presente estudo, mostrou-se que as trepadeiras com raízes adesivas têm maior probabilidade de ocorrer em sítios com níveis mais elevados de precipitação e com menor estacionalidade de chuvas, o que contrasta com o padrão global conhecido para lianas. A diversidade e a distribuição de trepadeiras em regiões extratropicais também foram abordadas, considerando a região extratropical da América do Sul. As floras de áreas subtropicais e temperadas diferiram quanto à riqueza e à composição de espécies trepadeiras e quanto a atributos, tais como forma de crescimento e mecanismo de escalada. No sul do Brasil, uma caracterização mais detalhada da composição de espécies de trepadeiras foi realizada, corroborando a importância desse grupo em regiões extratropicais. Finalmente, em escala local, foi demonstrado que a probabilidade de ocorrência das espécies em certo hábitat é influenciada pelo tipo de mecanismo de escalada adotado. Considerando que espécies com o mesmo mecanismo apresentam tolerâncias e requerimentos ambientais semelhantes, a ação de filtros resulta em uma distribuição não randômica das guildas de escalada ao longo de hábitats distintos. Além da estrutura fenotípica, a estrutura filogenética das comunidades refletiu a ação de filtros sobre o mecanismo de escala.