Aplicação conjunta de substâncias húmicas e co-inoculação de rizóbios e Azospirillum brasilense em leguminosas e gramíneas

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Cubillos Hinojosa, Juan Guillermo
• Orientador(a): Sa, Enilson Luiz Saccol de
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Rhizobium; Gramínea; Leguminosa; Humus
• Palavras-chave em Inglês: Rhizobia; Co-inoculation; Azospirillum; Sustainability
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233138

A necessidade de se minimizar os impactos causados ao meio ambiente pela agricultura e os questionamentos sobre a eficácia de tal maneira de produzir, têm levado a se buscar a integração de estratégias sustentáveis que permitam manter ou incrementar a produção. As substâncias húmicas (SH) e a co- inoculação de rizobactérias diazotróficas são métodos que possuem bioatividade que facilitam o crescimento e desenvolvimento das plantas, sendo de interesse crescente a integração destes na produção sustentável. Nesse contexto, a principal hipótese desta pesquisa é que aplicação conjunta de SH extraídas de leonardita, e de rizóbios co-inoculados com Azospirillum brasilense em leguminosas e gramíneas promovem maior crescimento das plantas. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação conjunta de SH e rizóbios em co-inoculação com A. brasilense na promoção de crescimento de leguminosas e gramíneas. Para isso, foram realizados experimentos em laboratório e casa de vegetação com plantas leguminosas, feijão-fava e leucena, e gramíneas, milho e aveia preta, inoculadas ou co-inoculadas com rizóbios e A. brasilense em conjunto com SH (ácidos húmicos (AH) e ácidos fúlvicos (AF). As plantas de milho e aveia preta foram cultivadas com a metade da dose de nitrogênio recomendada para cada cultivo. Os resultados mostraram que nas leguminosas, feijão-fava e leucena, houve um aumento maior da massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR), e o nitrogênio acumulado (Nac) nos tratamentos que receberam SH e conjuntamente co-inoculados com rizóbios e A. brasilense, seguido pelos tratamentos que foram inoculados somente com rizóbios e SH e os tratamentos co-inoculados com rizóbios e A. brasilense em relação ao tratamento controle e ao tratamento que foi somente inoculado com os rizóbios. Também foi evidenciado que a aplicação conjunta de SH e rizóbios em co-inoculação com A. brasilense aumentou a massa dos nódulos secos em feijão-fava e o número de nódulos em leucena, seguido pelos tratamentos onde foram inoculados com rizóbios e SH, e os tratamentos co-inoculados com rizóbios e A. brasilense. Em plantas de milho e aveia preta os resultados mostraram que houve maior aumento da MSPA, MSR e Nac nos tratamentos com adição de SH e co-inoculados com rizóbios e A. brasilense, seguido pelos tratamentos com adição de SH e inoculados somente com os rizóbios, em comparação com a dose completa de N. Esses resultados indicaram que a adição de SH com a co-inoculação de rizóbios e A.brasilense, embora necessitem ser avaliados em testes futuros no solo e no campo, possuem um potencial promissor para a produção de cultivos agrícolas e pecuários sustentáveis.