Consumo cultural e midiático de mulheres negras: construção de identidade e interseccionalidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Freitas, Suelem Lopes de
Orientador(a): Jacks, Nilda Aparecida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212494
Resumo: Esta dissertação buscou compreender como o consumo cultural e midiático de mulheres negras está implicado na construção de suas identidades, de modo a observar as dinâmicas da interseccionalidade, no que se refere às categorias raça e gênero. Em nossa abordagem teórica recorremos à perspectiva sociocultural de consumo, ao conceito de identidade, às correntes teóricas do feminismo negro e da interseccionalidade. Adotamos a inspiração etnográfica como aporte metodológico e empregamos a entrevista como principal técnica de coleta de dados. O estudo concentrou-se em dois perfis de mulheres negras: as participantes de coletivos que promovem atividades relativas à identidade negra e as que não têm esse tipo de projeto como referência em suas vidas. As análises descritivas, realizadas com o auxílio de nuvens de palavras formadas no software NVivo, centraram-se nas memórias e no consumo cultural e midiático das entrevistadas. As referências sobre culturais e midiáticas das entrevistadas, no que se refere ao cabelo, passaram por grandes mudanças e as evidências disso apareceram através de seus processos de transição capilar, tensionando, assim, os padrões estéticos dominantes que se interseccionam na feminilidade e branquitude. Desse modo, identificamos o cabelo como um ícone que representa a sobreposição das categorias de gênero e raça das mulheres negras.