Estudo preliminar da farmacocinética da doxorrubicina e avaliação do ajuste de dose em mulheres com cancêr de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Barpe, Deise Raquel
Orientador(a): Froehlich, Pedro Eduardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/26892
Resumo: Objetivos: Simular um ajuste de dose em pacientes com sobrepeso e com obesidade que utilizam a doxorrubicina (DOX), que proporcione curvas de concentração plasmática e concentrações máximas (Cmáx) semelhantes às de pacientes com peso normal. Metodologia: Determinou-se as concentrações plasmáticas de DOX em pacientes com câncer de mama após a administração i.v. de 60 mg/m2, com ajuste de dose pelo BSA e com tempo de infusão de 40 minutos (0,66 h). As pacientes foram divididas em três grupos: a) pacientes com peso normal (IMC até 24,9) (n = 3); b) pacientes com sobrepeso (IMC 25,0 – 29,9) (n = 5); c) pacientes com obesidade (IMC acima 30,0) (n = 2). Os tempos de coleta utilizados foram: 0,66, 1,66, 8,66, e 24,66 h. Os perfis farmacocinéticos da DOX foram avaliados após quantificação da DOX através de metodologia por CLAE desenvolvida e validada. Resultados e Discussão: Os parâmetros farmacocinéticos ASC e Cmáx foram analisados por abordagem não-compartimental e compartimental. Em ambas as análises encontraram-se diferenças significativas (α = 0,05) entre os grupos com sobrepeso e com obesidade comparados com o grupo com peso normal para ASC e diferenças significativas entre o grupo com sobrepeso comparado ao grupo de pacientes com peso normal para o Cmáx. Após simulação de ajuste de dose pelo peso e pelo IMC, para as pacientes com sobrepeso e obesas, obtivemos novos valores de ASC e Cmáx. Houve diferenças significativas (α = 0,05) para o grupo de pacientes com sobrepeso comparado ao grupo com peso normal para a ASC e nenhuma diferença significativa entre os grupos estudados para Cmáx. Os percentuais de diferença da ASC e Cmáx do grupo das pacientes com sobrepeso e obesas comparados com o grupo de pacientes com peso normal foram diminuindo quando a dose era ajustada pelo peso e IMC. Conclusões: O ajuste de dose pelo índice BSA, comumente usado na prática clínica, não produz concentrações plasmáticas iguais em grupos de pacientes com peso normal e com sobrepeso, indicando que outros índices devem ser considerados, como peso e IMC.