Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gianotti, Giordano Cabral |
Orientador(a): |
Contesini, Emerson Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/96973
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Resumo: |
O controle da dor pós-operatória em animais domésticos é uma preocupação crescente, pois é extremamente difícil de ser identificado e se mal diagnosticada e tratada leva ao sofrimento do animal, sendo assim há necessidade de estabelecimento de novas alternativas terapêuticas. A gabapentina é um fármaco anticonvulsivo que vem sendo utilizado efetivamente no tratamento de processos dolorosos neuropático-crônicos, sendo identificanda uma tendência ao seu uso como adjuvante no controle da dor aguda pósoperatória. Neste trabalho foi avaliado o potencial da administração pré-operatória da gabapentina, isolada ou associada ao tramadol ou ao firocoxibe no controle da dor pósoperatória de cães em um estudo cego, randomizado, placebo-controlado. Foram avaliados 47 caninos, fêmeas, entre 10 e 15 kg, submetidos à ovariohisterectomia, divididos em três grupos: tratados no período pré-operatório com gabapentina-placebo (PLAGABA, gabapentina a 10 mg.kg-1, n=15), gabapentina-tramadol (TRAGABA, gabapentina a 10 mg.kg-1 e tramadol a 3 mg.kg-1, n=16) e gabapentina-firocoxibe (FIROGABA, gabapentina a 10 mg.kg-1 e firocoxibe a 5 mg.kg-1, n=16). Os fármacos foram administrados por via oral, exatamente uma hora antes do início da incisão cirúrgica. A indução anestésica ocorreu com propofol e fentanil, e a manutenção com isoflurano. Após o término da cirurgia, os animais eram extubados para então iniciar as avaliações pósoperatórias. Os animais eram avaliados no período pré-operatório (BASE) e em nove momentos de pós-operatórios (em minutos): 30, 60, 120, 180, 240, 360, 480, 720, 1440. Nas avaliações foi verificado pressões arteriais (sistólica, diastólica e média), frequência cardíaca, tempo de sedação e o escore (nível) de dor utilizando-se o formulário curto da Escala Composta de Mensuração de Dor (ECMD) da Universidade de Glasgow e a Escala Analógica Visual Interativa e Dinâmica (EAVID). Os resgates eram realizados com escore de seis pontos na ECMD ou de 30 mm na EAVID com morfina 0,5 mg.kg-1. No grupo PLAGABA foram resgatados 11/15 animais, que receberam um total de 16 resgates ao decorrer das avaliações e apresentando tempo até ao primeiro resgate (média ± desvio padrão) de 149±56 minutos; no grupo TRAGABA foram resgatados 14/16 animais, que receberam um total de 24 resgates ao decorrer das avaliações e apresentando tempo até ao primeiro resgate (média ± desvio padrão) de 199±144 minutos; o grupo FIROGABA foi resgatado 1/16 animais. Os escores de FIROGABA foram significativamente menores que os escores dos demais grupos do momento 180 até 720. O protocolo experimental se adequou à proposta da pesquisa, sem possíveis influências inerentes da execução do mesmo. A gabapentina isolada não foi eficaz, assim como a associação da mesma com o tramadol. O tramadol não se mostrou um fármaco analgésico adequado para o controle da dor pós-operatória nas condições propostas. O firocoxibe se mostrou um ótimo analgésico para o controle da dor pós-operatória e parece ter seu efeito potencializado pela gabapentina. A gabapentina contribui para a analgesia pósoperatória quando associado a um anti-inflamatório não-esteiroidal. |