Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Jacques, Fernanda Guimarães Costa |
Orientador(a): |
Zago, Alexandre do Canto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199006
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Resumo: |
Introdução: Na doença arterial coronariana (DAC), as plaquetas ativadas liberam a quimiocina CXCL4, denominada fator plaquetário 4 (FP4), que potencializa a resposta inflamatória da placa aterosclerótica. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis séricos do marcador inflamatório FP4 conforme a apresentação clínica da DAC, assim como sua evolução após o tratamento da lesão-alvo com implante de stent. Métodos: Os níveis séricos de FP4 foram avaliados em 79 indivíduos classificados em cinco grupos: controle (G I); lesão obstrutiva leve a moderada, > 20% e < 50% (G II); angina estável (AE) e lesão obstrutiva ≥ 50% (G III); síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST (SCASSST) (G IV); e síndrome coronariana aguda com supradesnível do segmento ST (SCACSST) (G V). Os grupos I e II foram submetidos a uma única coleta de sangue, enquanto os grupos III, IV e V foram submetidos a uma coleta de sangue antes da intervenção coronária percutânea (ICP) seguida de coletas seriadas em 6, 18, 48 horas e 7 dias após o implante de stent. Os grupos também foram avaliados conforme o número e localização de vasos tratados. Resultados: A análise comparativa dos níveis séricos de FP4 na coleta basal evidenciou que o G I possui menores níveis séricos em relação aos demais grupos (p<0,001). Dentre os grupos com DAC, o G III possui menor concentração de FP4 em relação aos demais grupos (p<0,001) e o G IV apresentou maiores níveis séricos em relação ao G V (p< 0,001). A evolução dos níveis séricos de FP4 após a ICP foi significativamente decrescente nos grupos III e IV no período de sete dias (p<0,001), entretanto se manteve elevado e sustentado no G V (p=0,09). Não houve diferença estatisticamente significativa na comparação dos níveis séricos de FP4 entre os indivíduos com obstrução coronariana < 50% e ≥ 50% (p=0,808). Em relação ao número e localização de vasos tratados, o G IV foi o único grupo que apresentou níveis séricos de FP4 mais elevados nos indivíduos com comprometimento biarterial (p=0,046), e não houve diferença estatisticamente significativa conforme a localização do vaso tratado. Conclusão: Os níveis séricos de FP4 encontram-se progressivamente mais elevados conforme a gravidade da DAC, com tendência de normalização após o tratamento da lesão-alvo com implante de stent nos indivíduos com AE e SCASSST, e se mantêm elevados e sustentados nos indivíduos com SCACSST durante o período de sete dias. |