Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Stedile, Rafael |
Orientador(a): |
Silva Filho, Antônio de Pádua Ferreira da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17557
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Resumo: |
Nos últimos anos, a utilização da laparoscopia em Medicina Veterinária vem expandindo, e consequentemente a necessidade de pesquisas que determinem as vantagens, desvantagens e possíveis complicações de cada procedimento. O presente estudo tem como objetivo descrever uma técnica de esplenectomia laparoscópica, assim como as alterações decorrentes deste acesso, e compará-la ao procedimento convencional em cães. Foram utilizadas 15 cadelas hígidas, sem raça definida, com peso médio de 17,4 ±2,5kg. Os animais foram distribuídos em três grupos: grupo I - acesso convencional (por laparotomia) utilizando ligadura com ácido poliglicólico no selamento vascular do hilo esplênico, grupo II - acesso convencional (por laparotomia) com eletrocoagulador bipolar do hilo esplênico, e grupo III - acesso laparoscópico com eletrocoagulador bipolar para selamento vascular dos ramos esplênicos. Estes grupos foram avaliados em relação ao tempo cirúrgico, à perda de sangue, ao tamanho das incisões e às complicações durante e após a cirurgia. Também foram comparadas as avaliações da escala de dor e as alterações no leucograma e nas concentrações séricas da alanina aminotransferase (ALT), da fosfatase alcalina (FA), da creatina quinase (CK), da proteína C-reativa (PCR), da glicose e do cortisol no pós-operatório. Os acessos convencionais não diferiram entre si nos parâmetros avaliados. O acesso laparoscópico apresentou diferenças significativas (p<0,05) quando comparado ao convencional: maior tempo cirúrgico, menor acesso abdominal, diminuição na perda de sangue, menores concentrações de PCR, maiores níveis de CK e FA, além de pontução menor na escala de dor. A cirurgia laparoscópica apresentou menor número de complicações das feridas cirúrgicas. A ALT, cortisol, glicemia, leucograma, temperatura retal, freqüência cardíaca e freqüência respiratória pós-operatórias não diferiram significativamente entre os acessos convencional e laparoscópico. Conclui-se que a cirurgia laparoscópica é viável para esplenectomia em cães, apresentando vantagem em relação à perda de sangue, ao estresse cirúrgico e às feridas cirúrgicas, embora apresente maior tempo cirúrgico e cause aumento transitório de enzimas hepáticas e muscular. |