Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Priscila Spindler Corrêa |
Orientador(a): |
Seffner, Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/213527
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Resumo: |
A pesquisa investiga modos e possibilidades de construir um currículo de História com disposição antinormativa. A disposição antinormativa vem das leituras e teorizações queer, em particular aquelas que problematizam o conceito de norma. O currículo antinormativo é o que explora as fissuras e as entrelinhas do currículo tradicional. Foram escolhidos gênero e sexualidade como marcadores para ajudar a pensar e produzir um ensino de História com essa disposição. Dessa forma, a pesquisa opera com a análise dos conceitos de heteronormatividade e cisnormatividade, trabalhando com as teorizações queer, ou um pensar queer, que envolvem constante questionamento da norma em torno do currículo e da escola. Esta investigação é feita a partir de um questionário realizado com alunes trans*, não-binárias e LGBQIA+ do coletivo TransENEM de Porto Alegre, relatando suas trajetórias escolares. Assim como, das observações realizadas na assembleia, aula inaugural e formação de professores do mesmo coletivo. Ainda, a pesquisa analisa as experiências em sala de aula dessa professora-observadorapesquisadora. As experiências desses/as estudantes auxilia na abordagem de gênero e sexualidade nas aulas de História, com o objetivo de entender o que o ensino de História pode fazer para que esses/as estudantes sintam-se pertencentes e representados/as nas aulas e para que a escola seja um ambiente em que as/os alunas/os trans* possam estar sem que isso seja um sofrimento. E, da mesma forma, para que alunos/as cisgêneros/as saibam que existem outras representações de feminilidades e masculinidades, convivendo de maneira respeitosa com seus/as demais colegas. A pesquisa se utiliza de vários instrumentos conceituais para subsidiar as propostas de um currículo com disposição antinormativa para serem usadas nas aulas de História da educação básica, aproximando, assim, o currículo de História de uma educação em e para os Direitos Humanos, pois se identifica com os princípios da dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e a valorização das diferenças e das diversidades. |