Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gianluppi, Rafael Dal Forno |
Orientador(a): |
Bortolozzo, Fernando Pandolfo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211239
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi avaliar diferentes quantidades e tipos de ração durante o intervalo desmame-estro (IDE) e o uso de altrenogest durante a última semana de lactação para melhorar a produtividade de fêmeas suínas desmamadas. O primeiro estudo avaliou duas quantidades (2,7 kg/d e 4,3 kg/d) e dois tipos de ração (gestação e lactação) durante o IDE para primíparas e multíparas. Houve interação (P < 0,05) no consumo de ração. Dentre as fêmeas que receberam 4,3 kg/d, as multíparas consumiram mais ração durante o IDE quando comparadas às primíparas contudo, no grupo que recebeu 2,7 kg/d não houve diferença entre as ordens de parto (P > 0,05). A variação de peso relativa (%) durante o IDE apresentou uma interação tripla onde primíparas recebendo 4,3 kg/d de ração gestação apresentaram menor variação do peso que os demais tratamentos (P < 0,05). A quantidade e o tipo de ração não afetaram nenhuma das variáveis reprodutivas (P > 0,05). Além disso, não houve interação da quantidade e das classes de perda de condição durante a lactação sobre o IDE, taxa de parto e nascidos totais (P > 0,05). Dessa forma, não há necessidade de alimentar fêmeas durante o IDE com 4,3 kg/d, sendo possível utilizar 2,7 kg/d. Devido à alta variabilidade no consumo de ração durante o IDE, um segundo estudo foi realizado com o objetivo de identificar fatores que influenciam este consumo. Para isso, foram utilizadas 600 fêmeas que receberam 4,3 kg/dia durante o primeiro estudo. O consumo de ração foi menor no dia da expressão do estro quando comparado com dois ou três dias antes do estro (P < 0,05). Em primíparas, o consumo no IDE foi negativamente afetado por alta espessura de toucinho (ET) aos 112 dias de gestação e alto ET, caliper ou peso corporal ao desmame, lactações curtas e poucos leitões desmamados (P < 0,05). Em multíparas, o consumo foi negativamente afetado por alto ET, caliper e escore corporal visual (ECV) aos 112 dias de gestação, alto ET no momento do desmame e alta perda de reservas corporais durante a lactação (P < 0, 05). Contudo, não houve diferença na taxa de anestro, parto e número de nascidos (P > 0,05). Assim, vários fatores parecem afetar o consumo da fêmea durante o IDE, contudo, no presente experimento, não foram suficientes para afetar o desempenho reprodutivo. O terceiro estudo avaliou o uso de altrenogest durante os últimos sete dias de uma lactação de três semanas sobre o tamanho folicular, tamanho de corpo lúteo e desempenho reprodutivo subsequente. Durante a última semana de lactação, fêmeas tratadas com altrenogest apresentaram menor diâmetro folicular quando comparadas com fêmeas controle (P < 0,05). Após o desmame, ocorreu uma inversão no tamanho folicular quando fêmeas tratadas com altrenogest apresentaram um maior tamanho folicular até 24 h antes da ovulação comparada as fêmeas controles (P < 0,05). Esse maior tamanho folicular resultou em maior tamanho e menor coeficiente de variação dos corpos lúteos das fêmeas tratadas com altrenogest (P < 0,05). Houve menos fêmeas tratadas com altrenogest entrando em estro nos dias três e quatro após o desmame quando comparada ao grupo controle (P < 0,05). Contudo, não houve diferença entre os tratamentos no IDE, progesterona sérica, desempenho reprodutivo e peso ao nascer dos leitões (P > 0,05). Dessa forma, o uso de altrenogest durante os últimos sete dias de lactação foi eficaz para melhorar as características ovarianas e reduzir a expressão de estro até o quarto dia, porém não melhorou o desempenho reprodutivo e peso ao nascer. Como conclusão geral da tese, durante o IDE pode ser fornecido 2,7 kg/dia de ração gestação para as fêmeas sem prejuízo no desempenho reprodutivo subsequente. Contudo, o uso de altrenogest durante a última semana de lactação não resultou em melhora do desempenho reprodutivo, mas reduziu o número de fêmeas expressando estro do dia dois e três após o desmame. |