Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Matta, Isabela Braga da |
Orientador(a): |
Bordin, Ronaldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/221688
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Resumo: |
Introdução: Em 2006, a partir da promulgação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) passam a integrar o rol de atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, grande parte da população não tem acesso a elas. Objetivo: Demonstrar como as Racionalidades Médicas e as capacidades estatais demarcam a possibilidade de implantação de ações e programas relacionados à PNPIC e, também, apresentar a atualização e concretização dessa política através de um estudo de caso no município de Sant´Ana do Livramento - Rio Grande do Sul (RS). Métodos: Foi realizada uma análise documental para descrever o processo de elaboração e implantação da PNPIC e da PNPMF. Para investigar a capacidade estatal relacionada à PNPIC no Brasil, foram utilizados dados secundários oriundos da base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de sites de secretarias estaduais de saúde. Posteriormente, foram realizadas entrevistas com formuladores e gestores da PEPIC/RS, como forma de identificar a percepção desses atores quanto às Racionalidades Médicas. Por fim, foi realizado um estudo de caso da cidade de Sant´Ana do Livramento – RS, para contextualizar a implementação dessas práticas. Resultados: A análise das capacidades estatais relacionadas à PNPIC aponta um crescimento na oferta de PICS, e no número de estados que possuem legislação própria sobre essas práticas. Sobre a construção da PEPIC/RS o trabalho mostra que os gestores e formuladores dessa política consideram o conceito de saúde alinhado às Racionalidades Médicas vitalistas. Especificamente no caso de Sant´Ana do Livramento, evidencia-se o baixo número de práticas implantadas e a centralidade de alguns atores e a mobilização de profissionais interessados em implementar as práticas. Conclusão: Neste estudo, fica evidente, que o fato de as PICS terem como base Racionalidades Médicas vitalistas, pode ser uma das barreiras à implantação dessas práticas. Outras barreiras se constituem de características contextuais que se relacionam às Capacidades Estatais, como a formação dos profissionais de saúde, a estruturação das avaliações das políticas de saúde, o repasse de recursos governamentais, os estudos sobre a eficácia dessas práticas e a legitimidade conferida às PICS. |