Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Donadel, Gabriela |
Orientador(a): |
Monaretto, Valeria Neto de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12143
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Resumo: |
Este trabalho toma por objeto de análise seqüências de obstruintes da língua portuguesa e, a partir de um olhar diacrônico, busca analisar seu comportamento na história da língua por meio do exame de algumas gramáticas antigas, com o fim maior de fornecer uma contribuição para estudos de evolução da Língua. De acordo com gramáticos históricos, na passagem do latim para o português antigo, essas seqüências, que eles denominam grupos consonantais impróprios (GCIs), teriam sofrido alterações no sentido de eliminação da primeira consoante do grupo, por meio de processos fonológicos, como, por exemplo, em nocte > noite (vocalização), dicto > ditto (assimilação) e pigmenta > pimenta (apagamento). Muitos desses grupos de obstruintes teriam sido recuperados a partir do Renascimento, através de empréstimos do latim, fazendo parte de um conjunto de itens lexicais chamados eruditos. A partir da descrição de um conjunto de afirmações sobre a constituição silábica encontradas em gramáticas da língua portuguesa, procuramos discutir a transição, a implementação, a avaliação e o encaixamento das alterações ocorridas com os GCIs, desde o século XVI, ano de publicação da primeira gramática do português. Trata-se de um trabalho essencialmente descritivo e que alia os pressupostos teóricos da Teoria da Variação à arquitetura da gramática proposta pela Teoria da Otimidade a fim de refletir sobre a história das seqüências de obstruintes na língua. |