Retórica de ruptura em artigos programáticos das décadas de 1960 e 1970: uma análise pela historiografia da linguística

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Godoy, Eliana Vieira lattes
Orientador(a): Batista, Ronaldo de Oliveira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25334
Resumo: Esta dissertação propõe um estudo historiográfico que toma como objeto de observação, análise e interpretação artigos programáticos (escritos para divulgar teorias e/ou métodos científicos de uma determinada área) das décadas de 1960 e 1970 escritos por linguistas brasileiros em um período de efervescência da linguística nacional, que começava a ser solidificada a implantação da área no Brasil e o início da formação de uma pluralidade de abordagens e métodos, gerando debates e embates em torno de teorias e formas de pesquisa. O objetivo central deste trabalho é analisar a retórica de ruptura utilizada por linguistas dessa época. Para a dissertação de mestrado, o corpus escolhido são os seguintes artigos programáticos: a) Miriam Lemle: O novo estruturalismo em linguística: Chomsky; b) Geraldo Mattos: A linguística construtural; c) Mattoso Câmara Jr.: O estruturalismo linguístico. O trabalho visa a investigar em que medida retóricas de ruptura se estabeleceram na história da linguística brasileira, tendo em vista a circunscrição de modos discursivos em grupos de especialidade específicos. Para o desenvolvimento da pesquisa foram selecionados, seguindo procedimentos já tradicionais na abordagem historiográfica da pesquisa linguística, parâmetros de análise internos e parâmetros de análise externos. Como referencial teórico privilegiado estão autores como Pierre Swiggers e Konrad Koerner, que contribuíram para a definição da Historiografia Linguística como um campo nos estudos linguísticos, com diretrizes metodológicas e concepções teóricas articuladas a um modo específico de reconstruir e interpretar a história dos estudos sobre a linguagem.