Gestão de recursos humanos em prol de trabalhadores mais velhos nas empresas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Patrícia Conceição dos
Orientador(a): Hanashiro, Darcy Mitiko Mori
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28823
Resumo: A população brasileira está em processo de rápido envelhecimento, e os trabalhadores mais velhos (acima de 50 anos) enfrentam dificuldades para se empregar ou manter seus atuais empregos. A literatura acadêmica sobre práticas de RH voltadas aos trabalhadores mais velhos é escassa. O objetivo geral desta pesquisa é analisar as práticas de RH adotadas pelas empresas para contratar e manter trabalhadores mais velhos. Optamos pela pesquisa qualitativa interpretativa básica, e realizamos onze entrevistas em profundidade com gestores de RH de grandes empresas. A necessidade de atender ao crescente número de consumidores mais velhos é a razão que leva as empresas a implantar programas de contratação de trabalhadores a partir de 50 anos, para cargos de atendentes de telemarketing, atendimento aos clientes em lojas, e como estagiários seniores. Na avaliação dos gestores, tais programas apresentam resultados positivos para as empresas, como baixa rotatividade dos trabalhadores mais velhos e melhores índices de satisfação dos clientes. A oferta de trabalho para esses profissionais tende a ser reduzida, devido aos estereótipos negativos a eles atribuídos, e pela necessidade de se manterem atualizados. Os trabalhadores que não se empenham para desenvolver sua aprendizagem ao longo da vida, visando atender às exigências do mercado de trabalho, são percebidos pelos gestores como acomodados, com falta de autoconfiança e resistentes à mudança. Por outro lado, as empresas não desenvolvem estratégias de treinamento e desenvolvimento para seu quadro de trabalhadores mais velhos. Esta pesquisa contribui para a literatura acadêmica com os resultados de programas das empresas para contratar trabalhadores mais velhos. Contribui também com as organizações, porque ao demonstrar os resultados positivos desses programas, que são a melhora na satisfação dos consumidores mais velhos e o baixo índice de rotatividade do grupo de trabalhadores mais velhos nas empresas que adotam esta prática de RH, poderá estimular outras empresas a desenvolverem programas da mesma natureza.