Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Jones, Graciela Dias Coelho
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Orientador(a): |
Nakamura, Wilson Toshiro
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23311
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Resumo: |
A presente pesquisa apresenta como tema a relação do endividamento com a magnitude, a volatilidade e o crescimento da geração de caixa ao longo do tempo. O objetivo foi estudar algumas abordagens sobre o endividamento das empresas brasileiras de capital aberto, levantando se a magnitude, a volatilidade e o crescimento da geração do caixa ao longo do tempo influenciam o endividamento no Brasil. Adicionalmente, foi apresentado um modelo teórico conceitual: a teoria do Trade-off modificada. A teoria do Pecking order prevê que existe uma relação negativa entre a rentabilidade e o endividamento, e a teoria do Trade-off prevê que existe uma relação positiva entre a rentabilidade e o endividamento. Na teoria do Trade-off modificada defendida, a análise que está sendo adotada é a relação entre o endividamento e a geração de caixa. Supõe-se que empresas mais rentáveis tendem a gerar um maior montante de caixa, e isso sinaliza uma geração de caixa futura, e consequentemente, aumenta o seu potencial de endividamento. A variável dependente foi o Endividamento que adotou as seguintes métricas: Dívida Líquida e Dívida Bruta. Para mensurar a magnitude da geração de caixa foram usadas as seguintes proxies: ROA (Return on assets), ROIC (Return on invested capital) e Market to Book Value, em valores reais. A volatilidade da geração de caixa foi estimada pelo desvio-padrão das proxies ROA, ROIC e Market to Book Value. As variáveis de controle adotadas foram tamanho e tangibilidade. A pesquisa testou, também a interação entre a magnitude, a volatilidade e o crescimento da geração de caixa ao longo do tempo. A amostra foi composta pelas empresas brasileiras de capital aberto. Os dados foram coletados na Economática® e compreendeu o período de 2008 – 2016, com periodicidade anual, de 94 empresas brasileiras de capital aberto. Para análise dos dados adotou-se Estatística Descritiva, Análise de Correlação, Cros Section e Painel de dados com a utilização do software Stata. Os resultados das análises testificaram a importância da interação entre o crescimento e a magnitude do ROA, do ROIC e do Market to Book Value, para explicar o endividamento das empresas brasileiras, conforme foram testados. Todos os endividamentos testados pela presente pesquisa, com exceção do endividamento líquido, fazeram sentido. Constatou-se que o endividamento das empresas brasileiras pode ser explicado, de forma mais predominante, pela magnitude e pelo crescimento da geração de caixa do que pela volatilidade. Outra importante constatação foi o papel do crescimento da geração de caixa, como um fator-chave determinante para explicar o endividamento das empresas brasileiras. |