Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Vagner João Paiva |
Orientador(a): |
Moraes, Gerson Leite de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33438
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Resumo: |
Desde os tempos mais remotos, o ser humano quer se comunicar e registrar seus dias e modos de vivência. A potência artística inerente aos homens, foi a cada tempo se aprimorando e sempre trazendo suas manifestações culturais e religiosas. O que se tem de marcas na história, nos faz enxergar a boniteza que se apresenta ao mundo, gerando novas perspectivas e entendimento do que cercava os idos de cada ser em seu habitat. Pensar nas reverberações que a arte se propõe torna o exercício de dar vistas e vozes aos que a fazem, uma vez que é notório o desejo de se relacionar. Embora haja várias controvérsias a respeito das contribuições da arte na atmosfera macro da sociedade, englobando sua atuação tanto no que diz respeito ao social/cultural, como no que versa o ambiente religioso, que também comunica o modo e pensamento em que se insere o indivíduo. A teologia na ponta do pincel traz a temática da religião e da arte na modernidade com vistas a uma reflexão mais acurada para os dias atuais, uma vez que a arte e a religião revelam um tom direcional que as rege e como as rege. A busca pelo plenamente perfeito ou os ares desse, sempre foi uma inquietação para o homem e, ao pintarmos esse quadro, queremos trazer a baila a dialogia existente ou não entre essas artes e meios em que o ser humano vive. Um olhar panorâmico do que são os registros do homem na história com suas descobertas, inovações e mutações revela as inquietações em busca do supremo que regencia e dá os tons e cores para a vida. Para esse diálogo veremos um pouco de fatos históricos que sempre envolveram o homem em busca de fala. Como temos inúmeros personagens na história, juntaremos em uma só tela o pintor Rembrandt Harmenszoon van Rijn e o teólogo Paul Johanes Oskar Tillich para um exercício de agir e pensar e registrar suas percepções e afirmações da vida tanto interior, como exterior do homem, ou seja, o que é religioso e o que é cultural. Sabemos que para muitos, esse assunto é díspar, mas, vale-nos voltar os olhos para essa pintura envolvendo esses atores que nos conduzirão a uma suma, se arte e religião são homogêneas ou heterogêneas na cultura. Ao findar esse laboral, pretendemos emoldurar essa temática, na possibilidade ou não de termos uma teologia na ponta do pincel para nossa cultura. |