As figurações animalescas no "Eu" de Augusto dos Anjos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Miguel Graciano Silva da lattes
Orientador(a): Amaral, Gloria Carneiro do lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25544
Resumo: O tema desta pesquisa é relevante uma vez que se propõe a apresentar uma análise de parte da obra de Augusto dos Anjos, que possa ser utilizada como exemplo e contribua para a compreensão e para a construção de sentido dos poemas. O objetivo foi realizar uma análise das figurações animalescas presentes na obra “Eu”, composta por 58 poemas, dentre os quais 43 sonetos. Nesta análise, foram observados o processo de construção e os elementos temáticos dos poemas “O morcego”, “A um carneiro morto”, “Asa de corvo”, “O corrupião” e “Versos a um cão”, o quais têm a figura animal como representante da temática. Inicialmente, foi feito o levantamento e a leitura de estudos acadêmicos que tratam da vida e da obra de Augusto dos Anjos. A ideia foi tomar conhecimento do tipo de abordagem que o poeta recebe daqueles que se propõem a estudá-lo; como são inúmeros os trabalhos, apenas quatro foram consultados para esta pesquisa. Em seguida, foi reunida a fortuna crítica que permitiu a fundamentação teórica, mas que também foi selecionada devido ao grande número de autores. O passo seguinte foi a leitura e releitura do “Eu”, com a finalidade de identificar e selecionar os poemas que melhor atendessem ao tema aqui delimitado, o que resultou no corpus formado pelos referidos poemas. Por fim, foram realizadas as análises dos poemas elencados, partindo da observação dos elementos presentes na superfície textual até chegar à abordagem da estrutura mais profunda dos textos, a exemplo dos ensinamentos de Antônio Cândido em “Na sala de aula”.