TRANS-RE-CRIANDO AUGUSTO DOS ANJOS EM LÍNGUA ALEMÃ: Trilhas sonoras de uma tradução de “Os Doentes”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: BÜHLER, ROSILMA DINIZ ARAÚJO lattes
Orientador(a): HOLZHAUSEN, MARLENE lattes
Banca de defesa: HOLZHAUSEN, MARLENE, SOUZA, CARLA DAMEANE PEREIRA DE, YERRO, JORGE HERNÁN, MOURA, MAGALI DOS SANTOS, ROMÃO, TITO LÍVIO CRUZ
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT) 
Departamento: Instituto de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36870
Resumo: Dentro do debate que constitui os Estudos da Tradução Literária, o meu propósito com esta pesquisa, foi traduzir o poema “Os Doentes”, do paraibano Augusto dos Anjos (1884- 1914) publicado em seu único livro, o EU (1912). Trata-se de tradução do português para a língua/cultura alemã, a qual lhe serviu de lastro artístico-humanístico, tanto para o homem, como para o poeta que veio a ser -, se é que cabe essa distinção, considerando Augusto dos Anjos. Como suporte fundamental ao estudo, recorri aos poemas da edição Augusto dos Anjos: Obra completa, na forma que foram organizados, fixados e anotados por Alexei Bueno (Nova Aguilar, 1994). No rastro da atividade tradutória realizada, trago à visibilidade seus bastidores, trilhas, marcas, escolhas feitas, utilizando métodos teóricopráticos de análise crítica de tradução, a exemplo dos fundamentos teórico-práticos da “transcriação”, prática conferida aos irmãos Haroldo e Augusto de Campos. Além destes, busquei inspiração em contribuições, posturas ou atitudes tradutórias, de experientes e, também de menos experientes, poetas-tradutoras/es, nas mais diversas línguas as quais consegui acessar, buscando, a partir de suas experiências e reflexões, encontrar e construir meu próprio percurso e “eu-tradutora”. O desejo de discutir a crença generalizada de que poesia seja arte da ordem da intraduzibilidade, vivenciando na pele o que é ser uma tradutora de poesia, foi a pedra fundamental na construção desse trabalho.