Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lima, Leandro Antonio de
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Orientador(a): |
Atik, Maria Luiza Guarnieri
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25105
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Resumo: |
O livro do Apocalipse atribuído a João, o Apóstolo, o último livro do Canon Bíblico, é um dos mais lidos e pesquisados ao longo da história, tanto da perspectiva popular quanto da acadêmica. Por seus simbolismos e descrições catastróficas causou grande influência no mundo ocidental, deu nome a um gênero específico de literatura antiga (a literatura apocalíptica), e foi objeto de estudos, ilustrações e temas de romances por quase dois mil anos. Apesar de toda essa popularidade , o livro foi pouco avaliado a partir de suas qualidades literárias e da arte de sua narrativa, a não ser através de estudos críticos que estiveram mais preocupados em fragmentá-lo em fontes desconexas do que em entender a riqueza de sua confecção literária. Mesmo entre os estudiosos que detectaram a complexa estrutura recapitulativa, a análise literária não foi além, e se preocupou mais em fornecer subsídios para sistemas teológicos ou respostas para angústias dos tempos em que viveram seus intérpretes. Uma análise cuidadosa de seus recursos literários, contudo, revela a grandiosidade de seu estilo, o senso de seus propósitos e a unidade da obra. Nas ricas relações intertextuais com o Antigo Testamento, especialmente Gênesis e Daniel, usando recursos como repetição, numerologia, referências cruzadas, o Apocalipse desenvolve um enredo cíclico em que se sobressai a ideia de Deus como o Soberano cósmico que dirige o mundo para o cumprimento de seus propósitos; como também a interpretação do inimigo, o dragão que se lhe opõe, explicando assim, espiritualmente, a paradoxal realidade do Cristianismo do primeiro século, que enfrentava toda a perseguição do Império Romano. Ao se considerar a arte da narrativa do texto do Apocalipse, não só o livro fica muito mais extraordinário para o leitor, como seus significados teológicos e morais se tornam mais acessíveis. |