O drama dos monstros bíblicos: a trama e o imaginário analisados a partir do Livro de Jó e em Apocalipse de João 12
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5121 |
Resumo: | O trabalho tem como objetivo investigar a trama-literária e o imaginário dos monstros bíblicos Beemot, Leviatã e Dragão, que são apresentados em textos sagrados do Judaísmo e do Cristianismo. Por um lado, trata-se do período após o exílio (neo) babilônico (586 a.C. e 538 a.C.), um período fundamental para a compreensão da estruturação dos textos bíblicos. Se avançará pelo período de dominação do Império Persa sobre os colonos hebreus (538 a.C - 333 a.C.), considerando imagens monstruosas produzidas no período de dominação Greco Helênico e no Império Romano. É nesse período que se situa o Apocalipse de João, também objeto da pesquisa. Realiza-se uma análise bibliográfica qualitativa com o objetivo de apresentar os amplos significados da trama literária-imagética sobre esses monstros bíblicos. O problema é sobre a percepção de uma dinâmica de (des)continuidade do imaginário de seres monstruosos nos textos bíblicos que está relacionada à composição de uma trama significante que perdura mesmo em períodos histórico-culturais distintos. A hipótese é que o imaginário dos monstros bíblicos está inserido na composição da trama literária significante que apresenta um drama sobre a vida e a morte, sofrimentos e esperanças, através de elementos diversos e categorias que são conectados, transmitidos e reinventados de forma poético-criativa, em diferentes tempos históricos. Usa-se um referencial teórico metodológico interdisciplinar e interconectivo, tendo na hermenêutica fenomenológica narrativa ricoeuriana e na teoria do imaginário duraniano suas principais categorias de análise. A tese está construída em três capítulos: No capítulo 1, investiga-se o "mundo do texto" dos monstros e sua relação com o "mundo histórico" do pós-exílio: as crises socioeconômicas, identitárias, teológicas e imaginárias no período de dominação persa e a interação com mitos do Antigo Oriente Próximo. Através da análise comparativa da rede textual, na qual os monstros Beemot, Leviatã e o Dragão estão presentes, realizada a partir do livro de Jó, com imagens nos livros de Salmos, dos Profetas, de 1 Enoque 60 e em Apocalipse de João 12. O capítulo 2 concentra-se na análise da composição das imagens e símbolos presentes dos livros de Jó e do Apocalipse de João 12 (Beemot, Leviatã e o Dragão) através da teoria do imaginário duraniano e da composição literária. O capítulo 3 aprofunda a compreensão da trama narrativa do imaginário dos monstros bíblicos, retomando a hermenêutica narrativa ricoeuriana e sua relação como caráter trágico da condição humana. A composição da trama bíblica apresenta o drama-teatral dos monstros, como uma representação sobre a condição humana diante das angústias sobre a finitude e a morte, sofrimentos e esperanças desde o livro de Jó ao Apocalipse de João 12 |