Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Beatriz de Oliveira
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Orientador(a): |
Boggio, Paulo Sérgio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28575
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Resumo: |
Observar pessoas em situações como exclusão e rejeição pode induzir emoções no observador condizentes à chamada dor social. Visando investigar se a percepção da dor social é passível de modulação, optamos por estudar o papel do toque humano como uma possível estratégia, seja o toque físico ou imaginário. O toque humano foi escolhido como estratégia, pois diversos estudos vêm demonstrando a influência do toque na modulação emocional e a sua capacidade de comunicar distintas emoções. Este estudo foi dividido em dois experimentos e as voluntárias tiveram que avaliar imagens de crianças em situação de vulnerabilidade, classificadas como imagens de dor social, para as escalas de valência, intensidade e piedade. O primeiro experimento foi referente ao toque físico, ou seja, a voluntária recebeu o toque no dorso da mão pela experimentadora. Esse experimento ocorreu presencialmente, contou com a participação de 43 mulheres, cada participante foi uma única vez ao laboratório e realizou as três condições experimentais (presença com toque, presença sem toque e ausência de pessoa ao lado). Além dos dados comportamentais, mensuramos dados fisiológicos de eletromiografia facial (EMG) e eletrocardiografia (ECG). A presença com toque, ou seja, o ato de tocar foi capaz de modular as notas atribuídas para a escala de intensidade, tornando-as mais intensas, porém não modulou as notas atribuídas para a escala de valência, e tanto a presença com toque e a presença sem toque foram capazes de modular as notas atribuídas para a escala de piedade. Já em relação aos dados fisiológicos, apenas tivemos resultados significativos para os dados de ECG, olhando para interação toque e tempo, pois o toque, ao longo do tempo, foi capaz de aumentar os intervalos entre batidas. O segundo experimento referese ao toque imaginado. Este experimento ocorreu de maneira online e contou com a participação de 150 mulheres, sendo 30 para cada grupo experimental (presença com toque conhecido, presença com toque desconhecido, presença sem toque conhecido, presença sem toque desconhecido e ausência de instrução para imaginação), cada participante realizou apenas uma das cinco condições experimentais. Neste segundo experimento, as condições experimentais não foram capazes de modular a percepção da dor social para as escalas de valência, intensidade e piedade. O conjunto dos dois experimentos demonstrou a importância do toque físico nas relações sociais e a sua importância na modulação da percepção emocional, trazendo um olhar mais humanizado para a dor do outro quando observada. |