Determinantes da estrutura de capital das companhias abertas na América Latina no período entre 2001 e 2006 utilizando dados em painel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Bastos, Douglas Dias lattes
Orientador(a): Nakamura, Wilson Toshiro lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23541
Resumo: Pesquisas recentes têm evidenciado que os fatores específicos dos países, como ambiente legal, institucional e econômico exercem influência na estrutura de capital das empresas de diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento. O presente estudo investiga os determinantes da estrutura de capital, utilizando a técnica econométrica de painel de dados estático, para uma amostra de 388 empresas, de diversos setores, pertencentes às sete maiores economias da América Latina (México, Brasil, Argentina, Chile e Peru), no período entre 2001 e 2006, a fim de determinar a importância relativa dos fatores específicos da empresa, bem como dos fatores institucionais e macroeconômicos sobre o nível de endividamento das empresas. A partir de seis indicadores de nível de endividamento (contábil total e de curto e longo prazo, total a valor de mercado e financeiros onerosos de curto e longo prazo), foi evidenciado que os fatores específicos da firma: liquidez corrente, rentabilidade, market to book value e tamanho apresentaram os resultados mais significantes para a estrutura de capital das empresas. Os três primeiros indicaram uma relação negativa com o endividamento, enquanto a variável tamanho apresentou uma relação positiva. Dentre as quatro correntes teóricas analisadas (Trade off, Assimetria de informações, Pecking order e Agência), a teoria do Pecking order parece ser aquela que melhor explica os resultados obtidos. Os resultados para os fatores macroeconômicos e institucionais não foram tão robustos, exceto para a variável crescimento do PIB, que indicou haver uma relação negativa com o endividamento a valor de mercado e financeiros onerosos de curto e longo prazo. Outras evidências importantes foram a relação negativa entre a proxy sobre relevância do mercado de capitais com o endividamento total contábil e a valor de mercado e a proxy tempo de abertura de um novo negócio, que evidenciou uma relação positiva com o endividamento oneroso financeiro de curto e longo prazo. Os demais fatores macroeconômicos e institucionais foram estatisticamente não significantes. Apesar dos fatores macroeconômicos e institucionais serem significativos para explicar a estrutura de capital das empresas, parecem não importar acentuadamente nas decisões sobre o grau de endividamento das empresas.