Determinantes de desempenho dos fundos multimercados no Brasil entre 2017 e 2023: uma análise de performance dos 50 maiores fundos do mercado brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Barbosa, Harion Camargo
Orientador(a): Forte, Denis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/39998
Resumo: Este trabalho teve como principal objetivo analisar o desempenho dos Fundos de Investimento classificados como Multimercado abertos – segundo regulamento dos Fundos, disponíveis no mercado brasileiro entre 02 de janeiro de 2017 a 30 de junho de 2023 – oferecidos por diferentes gestores. Os dados dos 50 maiores Fundos, em grandeza de Patrimônio Líquido, foram extraídos, via web, da ferramenta ComDinheiro, sistema integrado de informações financeiras, o qual abrange Fundos de Investimento, Renda Fixa, Produtos de Tesouraria, Ações, Empresas de capital aberto, etc. A companhia Neológica, responsável pelo sistema ComDinheiro, fornece dados para as principais instituições financeiras do Brasil, entre bancos, corretoras, gestoras e órgãos reguladores e autorreguladores, como CVM, ANBIMA e B3. A avaliação do desempenho dos fundos foi realizada por meio da aplicação de modelos quantitativos clássicos: Índice de Sharpe, Sortino e Treynor, considerando sua respectiva classificação de investimento. A pesquisa justifica-se pelos poucos estudos publicados sobre o tema no período abrangendo o efeito Pandemia Covid-19 e pelo crescimento da indústria financeira, impulsionada pelo open finance e open banking. A aplicação prática da análise de risco e retorno sobre o desempenho dos 50 fundos multimercado revelou relações estatisticamente significativas entre indicadores econômicos e a variação das cotas dos fundos. Percebe-se, por um lado, que modelos econométricos mostraram que variáveis como SELICA e IGPM têm influência positiva, refletindo a sensibilidade das cotas às políticas monetárias e aos preços de mercado. Por outro lado, índices como IBOV e SP500 apresentaram impactos negativos, o que destaca a relevância das condições do mercado acionário no desempenho dos fundos. Esses resultados fornecem uma base sólida para a gestão e estratégia dos Fundos, evidenciando a importância de monitorar os indicadores econômicos relevantes.