As relações afetivas na pós-modernidade e a dramaturgia teatral: o teatro contemporâneo é contemporâneo?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Barbosa, Mateus Monteiro lattes
Orientador(a): Araujo, Paulo Roberto Monteiro de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24999
Resumo: A presente pesquisa analisa a maneira como as relações afetivas se estabelecem na atualidade e a forma como são retratadas na dramaturgia teatral contemporânea. O conceito de pós-modernidade é estudado no primeiro capítulo, sendo traçado um panorama que abarca algumas das principais transformações que a sociedade (sobretudo a ocidental) tem experimentado neste afastamento da modernidade em direção ao que se tem denominado de pós-modernidade. A negação dos grandes esquemas interpretativos (metanarrativas), a supervalorização da individualidade e a aceitação do mundo caótico e fragmentado são algumas das características do homem pós-moderno que são abordadas neste estudo. No segundo capítulo o foco da pesquisa recai sobre as relações afetivas. A maneira como as pessoas se relacionam hoje em dia é analisada sob três principais aspectos e seus desdobramentos: casamento, sexo e fidelidade. Os ideais burgueses, que no século XVIII definiram as bases do amor romântico, são revisitados na contemporaneidade. A relação democrática entre os componentes do casal (e de toda família), é o ponto de partida para que novas bases sejam estabelecidas rumo ao amor confluente. O referido conceito de amor confluente prevê a conquista gradual da intimidade dentro do casal que deseja investir na sua maior duração, partindo do pressuposto de que a relação se mantém enquanto for proveitosa para as partes. Por fim, foram analisadas três dramaturgias contemporâneas sob o prisma dos conceitos abordados nos dois primeiros capítulos. Os textos e os autores estudados são: Quartos de Hotel, de Mário Bortolotto, Só... Entre Nós, de Franz Keppler e Love, Love, Love, de Mike Bartlett.