Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, João Roberto de Souza
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Orientador(a): |
Assis, Silvana Maria Blascovi de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22491
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Resumo: |
O processo de saúde e educação de crianças com Distúrbios do Desenvolvimento é extremamente complexo e interdependente. A interdisciplinaridade apresenta-se como alternativa de construção de um modelo que possibilite discussões que podem resultar em novas propostas de ação e intervenção para além das fronteiras impostas pelas especialidades, estabelecendo, assim, parâmetros conceituais e metodológicos que possam colaborar com o diagnóstico e a intervenção. A Paralisia Cerebral (PC) é descrita como uma lesão encefálica não progressiva. Tem como principal característica a disfunção motora, porém, pode, em alguns casos, apresentar defasagem cognitiva, de linguagem ou sensorial. O objetivo deste estudo foi investigar o tipo de atendimento recebido por crianças até 08 anos com PC e conhecer a percepção sobre a interdisciplinaridade no atendimento dessas pessoas a partir do relato de suas mães. O método caracteriza-se por um estudo clínico qualitativo, a coleta de dados foi feita por meio de sessões de entrevista grupal com as mães com duração de aproximadamente noventa minutos. Os resultados foram obtidos por meio da análise de conteúdo. A interação entre os profissionais que atendem a criança é percebida e traduzida pelas mães como uma tentativa de formação de equipes interdisciplinares, porém, com práticas multidisciplinares, ou seja, são equipes compostas por profissionais de diferentes áreas da saúde, mas sem uma integração e colaboração efetivas entre as especialidades. Devido à complexidade do quadro da paralisia cerebral, a teoria e a prática interdisciplinar tornam-se fundamentais e necessárias para uma intervenção junto a estas crianças. Continuar explorando e aprofundando outros aspectos da interdisciplinaridade, com o objetivo final de proporcionar uma assistência mais adequada às crianças com PC e suas famílias, assim como os demais Distúrbios do Desenvolvimento deve ser prioridade no planejamento, conduta e formação de profissionais das áreas da saúde e da educação. |